Premonição 6: Laços de Sangue – Análise Completa e Impactos na Franquia
Descubra como 'Premonição 6: Laços de Sangue' entra para a história da franquia com mortes criativas e um enredo inovador. Vale a pena conferir? Confira nossa análise completa!
70%
Avaliação dos usuários
A morte está na família
Sinopse
Adam B. Stein
DiretorZach Lipovsky
DiretorSheila Hanahan Taylor
ProdutorJon Watts
ProdutorGuy Busick
RoteiristaDianne McGunigle
ProdutorLori Evans Taylor
RoteiristaApós 14 anos de silêncio, Final Destination: Bloodlines tenta ressuscitar uma das sagas de terror mais populares dos anos 2000 e, durante grande parte da duração, fá-lo de forma incrível, tentando ser fresh, mas mantendo a essência: a premonição inicial mais impactante, mas desta vez ligeiramente diferente, muita tensão crescente e mortes gráficas e exageradas. Contudo existe um esforço claro para dar mais profundidade à história e aos personagens. E o resultado é que acabámos por criar um vínculo emocional com as personagens, tornando mais difícil o momento em que elas morrem. Além disso, desta vez, seguimos uma família e não um grupo de jovens estranhos, o que torna mais fácil criar essa aproximação com todas elas. É a primeira vez que sentimos que o elenco secundário foi realmente bem trabalhado, com destaque absoluto para Erik, uma das melhores personagens secundárias de toda a saga, que facilmente supera vários protagonistas dos filmes anteriores. Há um grande investimento no desenvolvimento humano, algo que não aconteceu nos capítulos mais fracos da saga. Isso faz com que o ritmo de Final Destination: Bloodlines seja mais pausado, sim, mas sem nunca ser aborrecido. Mesmo entre a tensão e alguns momentos mais leves, o filme constrói um suspense constante, onde qualquer objeto pode ser fatal, e consegue prender a atenção mesmo com um número de mortes inferior ao habitual. Apesar de violentas, senti falta de mortes mais "convencionais" com objetos do dia-a-dia, como a célebre cena do solário (FD3) ou a da senhora com o cabelo a ser puxado pelo elevador (FD2). Neste campo, destaco a cena com um camião do lixo, que foi muito "divertida" devido à forma inesperada como acontece. No que toca a mais pontos altos, a cena de abertura, situada nos anos 60, tornou-se nas mais longa e memorável. É uma ideia original e que acabou por ser bem desenvolvida. É com esse trabalho inicial que somos catapultados para quase duas horas de filme, onde não sentimos o tempo a arrastar-se e tudo corre bem até ao péssimo terceiro ato, que parece ter sido escrito pelos mesmos nomes que escreveram The Final Destination 4 (o pior filme da franquia). (ALERTA SPOILERS) É aqui que Final Destination: Bloodlines se perde por completo. O terceiro ato é aborrecido, previsível e completamente desinspirado. A sequência onde a protagonista quase morre afogada arrasta-se sem grande emoção. Esse momento em que temos os 3 sobreviventes a tentarem escapar à morte, ocupa o lugar de uma morte prometida no trailer (a da porta giratória), que inexplicavelmente nem aparece no corte final do filme e que poderia, muito bem, deixar-nos paranóicos com qualquer porta giratória que encontrássemos. E o desfecho, mais uma vez, cai na mesma armadilha: todos pensam que enganaram a Morte, apenas para morrerem no último segundo num twist barato que já vimos vezes demais. O mais absurdo é que nos test screenings foi exibido um final alternativo, mais inteligente, onde a protagonista tem uma premonição da sua própria morte, sendo algo que teria sido muito mais eficaz, seria mais impactante e permitiria uma rutura real com o padrão repetitivo da saga. (FIM DE SPOILERS) Outro ponto menos conseguido é a falta de referências diretas aos filmes anteriores. Apesar de algumas pistas subtis e da marcante participação especial do Tony Todd que nos deu o momento mais comovente e bonito de toda a saga, ficou a sensação de que se podia e devia ter feito mais. Aguardava uma participação especial de algum dos protagonistas anteriores, até porque, supostamente, A. J. Cook, a protagonista do Final Destination 2 foi vista com atores deste filme perto do local de filmagens. Leva-me a crer que a sua participação possa ter sido descartada. Em suma, Final Destination: Bloodlines é um dos melhores títulos da saga, se não mesmo o melhor, graças à sua tentativa de ser mais do que uma simples sucessão de mortes criativas. O problema é que, ao tentar ir mais longe e ser diferente, esquece-se de trabalhar num 3º ato original. Mesmo assim, os fãs vão adorar.
5000 Caracteres Restantes.
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