Premonição 6: Laços de Sangue

Premonição 6: Laços de Sangue (2025)

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15/05/2025 Mistério, Terror 1h 49min

70%

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A morte está na família

Sinopse

Atormentada por um pesadelo violento recorrente, a estudante universitária Stefanie volta para casa para encontrar a única pessoa que pode quebrar o ciclo e salvar sua família do destino horrível que inevitavelmente os aguarda.

Adam B. Stein

Diretor

Zach Lipovsky

Diretor

Sheila Hanahan Taylor

Produtor

Jon Watts

Produtor

Guy Busick

Roteirista

Dianne McGunigle

Produtor

Lori Evans Taylor

Roteirista
Sessões
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Críticas dos Especialistas
Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 10 de Maio de 2025

Após 14 anos de silêncio, Final Destination: Bloodlines tenta ressuscitar uma das sagas de terror mais populares dos anos 2000 e, durante grande parte da duração, fá-lo de forma incrível, tentando ser fresh, mas mantendo a essência: a premonição inicial mais impactante, mas desta vez ligeiramente diferente, muita tensão crescente e mortes gráficas e exageradas. Contudo existe um esforço claro para dar mais profundidade à história e aos personagens. E o resultado é que acabámos por criar um vínculo emocional com as personagens, tornando mais difícil o momento em que elas morrem. Além disso, desta vez, seguimos uma família e não um grupo de jovens estranhos, o que torna mais fácil criar essa aproximação com todas elas. É a primeira vez que sentimos que o elenco secundário foi realmente bem trabalhado, com destaque absoluto para Erik, uma das melhores personagens secundárias de toda a saga, que facilmente supera vários protagonistas dos filmes anteriores. Há um grande investimento no desenvolvimento humano, algo que não aconteceu nos capítulos mais fracos da saga. Isso faz com que o ritmo de Final Destination: Bloodlines seja mais pausado, sim, mas sem nunca ser aborrecido. Mesmo entre a tensão e alguns momentos mais leves, o filme constrói um suspense constante, onde qualquer objeto pode ser fatal, e consegue prender a atenção mesmo com um número de mortes inferior ao habitual. Apesar de violentas, senti falta de mortes mais "convencionais" com objetos do dia-a-dia, como a célebre cena do solário (FD3) ou a da senhora com o cabelo a ser puxado pelo elevador (FD2). Neste campo, destaco a cena com um camião do lixo, que foi muito "divertida" devido à forma inesperada como acontece. No que toca a mais pontos altos, a cena de abertura, situada nos anos 60, tornou-se nas mais longa e memorável. É uma ideia original e que acabou por ser bem desenvolvida. É com esse trabalho inicial que somos catapultados para quase duas horas de filme, onde não sentimos o tempo a arrastar-se e tudo corre bem até ao péssimo terceiro ato, que parece ter sido escrito pelos mesmos nomes que escreveram The Final Destination 4 (o pior filme da franquia). (ALERTA SPOILERS) É aqui que Final Destination: Bloodlines se perde por completo. O terceiro ato é aborrecido, previsível e completamente desinspirado. A sequência onde a protagonista quase morre afogada arrasta-se sem grande emoção. Esse momento em que temos os 3 sobreviventes a tentarem escapar à morte, ocupa o lugar de uma morte prometida no trailer (a da porta giratória), que inexplicavelmente nem aparece no corte final do filme e que poderia, muito bem, deixar-nos paranóicos com qualquer porta giratória que encontrássemos. E o desfecho, mais uma vez, cai na mesma armadilha: todos pensam que enganaram a Morte, apenas para morrerem no último segundo num twist barato que já vimos vezes demais. O mais absurdo é que nos test screenings foi exibido um final alternativo, mais inteligente, onde a protagonista tem uma premonição da sua própria morte, sendo algo que teria sido muito mais eficaz, seria mais impactante e permitiria uma rutura real com o padrão repetitivo da saga. (FIM DE SPOILERS) Outro ponto menos conseguido é a falta de referências diretas aos filmes anteriores. Apesar de algumas pistas subtis e da marcante participação especial do Tony Todd que nos deu o momento mais comovente e bonito de toda a saga, ficou a sensação de que se podia e devia ter feito mais. Aguardava uma participação especial de algum dos protagonistas anteriores, até porque, supostamente, A. J. Cook, a protagonista do Final Destination 2 foi vista com atores deste filme perto do local de filmagens. Leva-me a crer que a sua participação possa ter sido descartada. Em suma, Final Destination: Bloodlines é um dos melhores títulos da saga, se não mesmo o melhor, graças à sua tentativa de ser mais do que uma simples sucessão de mortes criativas. O problema é que, ao tentar ir mais longe e ser diferente, esquece-se de trabalhar num 3º ato original. Mesmo assim, os fãs vão adorar.

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Publicado em 25/03/2025 15:10

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