Tron Ares: O Deslumbrante Retorno que Falha em Entregar Profundidade

Publicado por I Love Cinema
19 de outubro, 2025 às 09:44
Capa da matéria sobre Tron Ares: O Deslumbrante Retorno que Falha em Entregar Profundidade Cinema

Tron Ares: O Deslumbrante Retorno que Falha em Entregar Profundidade

Após uma longa espera de mais de uma década, a icônica franquia Tron retorna com Tron Ares, levando os espectadores de volta ao universo futurista que conquistou muitos fãs no início dos anos 2010. Este novo episódio apresenta um novo personagem, Haris, uma inteligência artificial em busca de liberdade.

Porém, será que a emocionante estética visual consegue compensar a falta de um enredo mais profundo?

O Retorno de Tron: A Estética em Primeiro Lugar

Na sequência de Tron: O Legado, lançada em 2010, a Disney parecia ter esquecido a franquia por um bom tempo. Mas agora, com Tron Ares, o estúdio promete trazer de volta a essência das motos de luz e do estilo visual que tanto encantou os fãs.

O filme, dirigido por novos talentos, apresenta uma visão contemporânea do que fatores como efeitos especiais e design de produção podem alcançar. Porém, a questão que incomoda é: até que ponto a beleza visual pode sustentar um filme?

Haris: Um Personagem sem Profundidade

O protagonista Haris, interpretado por Jared Leto, é uma figura intrigante. Desde o início, ele demonstra uma inquietação em relação à sua programação, questionando os limites do que é considerado consciente.

No entanto, apesar dessa premissa instigante, o roteiro não se aprofunda nas questões filosóficas que poderia explorar. Em vez disso, a narrativa avança rapidamente, priorizando cenas de ação frenéticas e visuais impressionantes, deixando de lado a oportunidade de desenvolver uma história mais envolvente.

A Falta de Substância no Enredo

É notável que Tron Ares parece ter uma apreensão em repensar o que significa ser livre e consciente. Ao invés de investir na construção de uma narrativa rica, o filme se contenta em transitar por momentos visuais cativantes.

“O filme é lindo, mas não tem alma.”

Essa abordagem superficial resulta em uma experiência de visualização que é, ao mesmo tempo, impressionante e vazia. Os efeitos visuais de Tron Ares são, sem dúvida, um de seus principais atrativos. A fotografia vibrante e os cenários futuristas criam uma estética que rivaliza com produções icônicas.

No entanto, essa ênfase no espetacular vem à custa de uma história que ressoe emocionalmente. O filme parece mais uma demonstração técnica das capacidades visuais da Disney do que uma narrativa envolvente.

A Estética Não Substitui a Narrativa

A falta de profundidade na história pode ser frustrante para muitos espectadores que esperavam um desenvolvimento mais substancial do roteiro. As sequências de ação, embora visualmente impressionantes, não conseguem compensar a ausência de conexão emocional.

Para os fãs de cinema que valorizam uma trama consistente e personagens bem desenvolvidos, Tron Ares oferece uma experiência desiludida. Você pode conferir a história original de Tron para entender melhor suas raízes.

Conclusão: Tron Ares, uma Promessa Não Cumprida

Após a análise de Tron Ares, fica claro que, embora o filme seja um deleite visual, ele falha em entregar uma história rica que possa envolver e interessar o público. O potencial de explorar questões relevantes sobre liberdade e consciência é ignorado em favor de visuais brilhantes e sequências rápidas.

Os fãs esperam ansiosamente pela próxima iteração da franquia e, quem sabe, um enredo que não apenas encante os olhos, mas também conecte o coração.

Para mais informações sobre filmes e personagens, veja nosso post sobre He-Man: Conheça os Personagens do Novo Filme ‘Mestres do Universo’.

I Love Cinema