Swat Kats: O Esquadrão Radical

Swat Kats: O Esquadrão Radical (1993)

11/09/1993 Action & Adventure, Animação, Família, Kids

80%

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Sinopse

A série conta a história de T-Bone e de Razor, dois pilotos da força militar “Enforcers” (Os Defensores) que foram expulsos pelo Comandante Ulysses Feral, por terem desobedecido às suas ordens diretas durante a perseguição de um criminoso, Dark Kat, o Gato Sinistro, e que por acidente, na verdade causado pelo proprio Comandante Feral, destruíram o quartel general dos Enforcers.

Mark Huffam

Produtor, Produtor Executivo

Stephen Daldry

Diretor

Ian MacNeil

Produtor

Robert Fox

Produtor

David Hare

Roteirista

Scott Rudin

Produtor
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 15 de Fevereiro de 2021

**Um filme excelente, com grandiosas actrizes a interpretarem maravilhosamente… mas com uma série de temas difíceis, soturnos e muito depressivos.** Creio que há poucas escritoras, no século XX, que tenham tido vidas tão conturbadas e trágicas quanto Virgínia Woolf. Nascida em berço dourado, numa família rica, foi abusada sexualmente pelos irmãos mais velhos até ao ponto de se tornar esquiva e depressiva, e de ter desenvolvido esquizofrenia e uma bissexualidade que reprimiu por toda a vida. Uma vida curta, que a mesma decidiu terminar ao afogar-se num rio em 1941. Este filme não é sobre a escritora, mas aproveita a sua vida e um dos seus livros mais notáveis, “Mrs. Dalloway”. O filme conta, assim, um dia na vida de três mulheres de três épocas: um dia na vida de Virgínia Woolf, em 1923, um dia na vida de uma mulher casada em 1951 e um dia na vida de uma mulher que prepara uma festa em homenagem a um amigo, prestes a morrer de SIDA, em 2001. Uma é a escritora do romance, outra é uma leitora que o vai ler, e a outra é uma mulher que, pelas suas atitudes, vai encarnar a personagem principal do livro. É um filme muito profundo, psicológico, muitas vezes sombrio, que aborda sem receios o medo e os traumas, as fragilidades, as depressões e a homossexualidade reprimida. As protagonistas, por razões distintas e à sua maneira, são mulheres deprimidas, que sofrem caladas enquanto o mundo vai girando ao seu redor e tentam fazer o seu papel social e corresponder ao que todos esperam delas. Porém, há sempre um momento de ruptura, onde a vontade de atirar a toalha ao chão é irresistível. Apesar de tudo, o filme é um pouco morno, lento e pouco envolvente até cerca de metade. Outro problema deste filme é a incapacidade, por parte do público, de gostar das personagens. Eu, pelo menos, não me senti emocionalmente envolvido pelo filme. O elenco é encabeçado por três grandiosas actrizes: Meryl Streep, Nicole Kidman e Julianne Moore. As três satisfazem perfeitamente o seu público, com interpretações bem conseguidas. No entanto, como eu disse, são actuações distantes, que colocam uma parede entre o público e o filme. Não é nada que retire mérito às actrizes, mas não ajuda o filme a tornar-se agradável e é um filme que eu dificilmente voltaria a ver, se tivesse escolha. Tecnicamente, é um filme muito bem feito, mas apresenta valores de produção discretos. Tem uma cinematografia nítida e bem construída, bons cenários e figurinos, que nos ajudam a ver e a distinguir as diferentes épocas e contextos. Gostei, especialmente, dos automóveis de época que foram utilizados, e do cenário da casa de Virgínia Woolf, cheio de detalhes decorativos e carinhosamente elaborado. E não posso deixar de salientar a maravilhosa banda sonora, muito particularmente a suite “As Horas”, composta por Philip Glass.

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