Viagem Insólita

Viagem Insólita (1987)

01/07/1987 Ação, Comédia, Ficção científica 2h 0min

68%

Avaliação dos usuários

play Reproduzir trailer

Este verão faça uma viagem que você nunca vai esquecer.

Sinopse

Jack Putter se sente muito bem hoje, pelo menos para um hipocondríaco. Mas algo novo está acontecendo, ele começa a ouvir vozes. "Estou possuído!", ele diz. A voz que Jack ouve é do piloto da Marinha Tuck Pendleton que foi submetido a uma miniaturização, para um projeto secreto, e acidentalmente injetado em Jack. Antes que possa dizer alguma coisa seu improvável companheiro realizará a mais incrível fuga da sua vida.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 4 de Setembro de 2023

**Uma comédia engraçada, eficaz e familiar que merece ser repescada da obscuridade.** Esta é uma daquelas comédias “sem ossos nem espinhas” que podemos ver com toda a família sem qualquer receio de termos cenas embaraçosas ou inadequadas para miúdos ou avós profundamente críticas. É um filme dos anos 80, bastante datado, mas isso não é um problema para pessoas como eu, que até gostam de filmes antigos. A história é muito boa e gira em torno de uma experiência que corre mal e que envolve a miniaturização de uma nave com um ocupante humano, a qual deveria ser introduzida num coelho de laboratório: quando o laboratório é assaltado por bandidos que querem roubar aquela tecnologia, um dos cientistas foge e acaba por injectar o líquido contendo a nave no corpo de um cidadão inadvertido. O que acontece depois é bastante hilariante. Dennis Quaid faz um trabalho decente no papel do piloto da nave, um audaz aviador de combate que se voluntariou para a experiência. Eu achei que o actor não sai da sua zona de conforto, não tem uma tarefa complicada e se limita a fanfarronar. Melhor do que ele, Martin Short brilhou na pele do medroso e tímido homem que, por acaso, foi arrastado para aquela confusão após ser injectado contra a sua vontade. O actor conseguiu dar à personagem um arco evolutivo interessante, onde a personagem ganha gradualmente mais confiança e espírito aventureiro. Meg Ryan tem o pior material: ela apenas precisa de ser atraente e parecer assustada. Joe Dante merece uma saudação pelo trabalho feito neste filme. Não é um director que eu conheça muito bem, mas penso que este filme está dentro daquilo que ele mais gosta de fazer. O filme pode não ser o mais cientificamente rigoroso do mundo (nunca, creio, a comunidade cientifica pensou em algo semelhante a miniaturizar objectos ou pessoas), mas compensa isso com humor e um espírito despretensioso e bem-disposto. A equipa de efeitos fez um excelente trabalho, seja nos momentos em que a nave é miniaturizada, seja nas filmagens dentro do organismo humano, onde o realismo é bem conseguido.