Um Lugar Chamado Notting Hill
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Um Lugar Chamado Notting Hill (1999)

21/05/1999 Comédia, Romance 2h 4min

73%

Avaliação dos usuários

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A estrela de cinema mais famosa do mundo pode se apaixonar pelo homem da rua?

Sinopse

Will, pacato dono de livraria especializada em guias de viagem, recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial: a estrela de cinema americana Anna Scott. Dois ou três encontros fortuitos mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento tenro, engraçado e cheio de idas e vindas.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 1 de Abril de 2018

**Uma boa comédia romântica.** Este filme é uma espécie de Cinderela ao contrário. Ele é um homem simples que se apaixonou por uma actriz famosa. O elemento central do filme, portanto, não é novidade. O elenco, liderado por Hugh Grant e Julia Roberts, faz um trabalho decente. A maioria tem papéis muito secundários, com excepção de Rhys Ifans, cuja personagem é um dos maiores elementos cómicos do filme. Os dois actores principais são Roberts e Grant, cujas personagens possuem características que as transformam em alegorias de si mesmas. De facto, a personagem de Grant, um vendedor de livros discreto ao ponto de se apagar, realçando o derrotismo, é uma perfeita representação alegórica do homem de classe média, que endurece a cada golpe que a vida dá. A personagem de Roberts, uma actriz americana famosa e bem-sucedida, representa muito bem os ricos e famosos das revistas e da televisão, com as suas fraquezas ocultas, total incapacidade de levar uma vida normal e um desejo irresistível de ter uma boa vida familiar e amorosa. , com várias tentativas desastrosas. Até certo ponto, podemos até questionar se os dois actores não seriam, quase, eles mesmos, já que podem reconhecer nas personagens várias características de si mesmos. A história entre eles é, pelo menos, improvável: um encontro casual seguido de um romance ainda mais improvável mostra que o amor pode superar todas as barreiras, pelo menos em teoria. Esta comédia romântica, muito agradável e divertida, é deliciosa nos seus detalhes, profundamente britânica e imbuída de um forte espírito de autocrítica e ironia. Este é um filme muito humano, que tenta mostrar sentimentos e acreditar na sua força.