Os Três Mosqueteiros
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Os Três Mosqueteiros (1993)

11/11/1993 Ação, Aventura, Comédia 1h 46min

64%

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Sinopse

Ignorando que os Mosqueteiros do Rei, em virtude de uma manobra política que visa obter o trono da França, não mais existem, o jovem D'Artagnan (Chris O'Donnell) planeja tornar-se um mosqueteiro. Em sua aventura conhece Athos (Kiefer Sutherland), Aramis (Charlie Sheen) e Porthos (Oliver Platt), leais ao monarca, e juntos acabam descobrindo um plano do cardeal Richelieu (Tim Curry) para matar a realeza francesa.

Stephen Herek

Diretor

David Loughery

Roteirista

Jon Avnet

Produtor Executivo

Roger Birnbaum

Produtor

Jordan Kerner

Produtor Executivo

Joe Roth

Produtor
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 14 de Fevereiro de 2021

**Uma adaptação satisfatória, ainda que com algumas falhas óbvias.** *Os Três Mosqueteiros* é um dos livros de ficção mais adaptados ao cinema. Esta é mais uma adaptação a acrescentar ao extenso rol e, apesar de não ser das melhores, é uma das melhores que foi feita nos anos mais recentes (pelo menos, daquelas que eu vi até agora). Mais séria que o “clássico pastelão” dos anos Setenta, é mais historicamente rigorosa do que o blockbuster de 2011, apesar de continuar a ser uma aventura e ter muitos momentos onde o rigor histórico é, a bem dizer, esquecido num canto. Isso acontece, particularmente, com a maneira como quase todas as personagens se comportam e agem, e que tem muito mais a ver com o século XX do que com o século XVII. Como eu disse, é um filme com falhas. O elenco é bastante bom, no geral. Não nos brinda com um espectáculo interpretativo, mas faz o necessário para apresentar um bom trabalho. Chris O’Donnell foi satisfatório, parece jovem e enérgico o suficiente para a personagem, e parece-me o melhor D’Artagnan dos três filmes que vi até agora (1973, 2011 e este). Charlie Sheen, Kiefer Sutherland e, especialmente, Oliver Platt, são bastante eficazes, divertidos e enérgicos como Mosqueteiros. Rebecca DeMornay é mesmo muito bonita e aproveitou ao máximo os seus dotes físicos e o seu magnífico cabelo ao dar vida à bela e perigosa Milady. Gabrielle Anwar e Hugh O’Connor são eficazes como rei e rainha, mas por vezes parecem mornos e desprovidos de personalidade Pela negativa, destacaria a péssima interpretação de Tim Curry como Richelieu. Apesar das boas falas e diálogos, ele é histriónico e verdadeiramente demonizou a personagem. Michael Wincott também parece mais tenebroso e diabólico do que deveria ser, mas não soa tão exagerado. Tecnicamente, é um filme que está no padrão dos filmes de aventuras da década de Noventa. Tem uma cinematografia banal, mas os cenários e figurinos parecem satisfatórios. Os locais de filmagem foram muito bem seleccionados e incluem o Palácio Imperial de Viena e o Castelo Liechtenstein. Os efeitos visuais e especiais cumprem o seu papel e as cenas de luta e de acção foram bastante bem feitas, apesar de não parecerem genuínas. Michael Kamen deixa-nos uma excelente banda sonora, adequadamente épica e grandiosa.

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