O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
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O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger (1994)

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01/01/1994 Fantasia, Mistério, Terror 1h 52min

64%

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Desta vez, ficar acordado não vai salvar você.

Sinopse

Realidade e fantasia se misturam em formas inquietantes neste episódio da série de horror, que reúne o diretor Wes Craven e os atores Heather Langenkamp e Robert Englund retratando eles mesmos. Heather considera fazer um outro filme com Craven e seu filho Dylan cai, então, sob o feitiço do vilão icônico, o desfigurado Freddy Krueger. Eventualmente, Langenkamp deve enfrentar o espírito demoníaco de Freddy para salvação da alma de Dylan.

Wes Craven

Diretor, Escritor, Produtor Executivo

Marianne Maddalena

Produtor

Robert Shaye

Produtor Executivo
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 8 de Maio de 2021

**O último pesadelo.** Neste filme, Freddy Krueger vai assombrar os pesadelos da actriz Heather Langenkamp, que dez anos antes deu vida à heroína do primeiro filme da franquia, e que volta desta vez para interpretar a si mesma. O roteiro é construído como se Krueger fosse real e estivesse, de facto, a assombrar a produção do filme, o que é sem dúvida uma variação original do que já conhecemos. Este é o último filme da franquia clássica *Pesadelo em Elm Street*, uma das mais bem sucedidas do cinema slasher de horror. Os filmes anteriores a este revelavam já o desgaste das fórmulas convencionais e tudo indicava que não se voltaria a fazer mais nenhum filme para dar continuidade à franquia. Porém, a criatividade de Wes Craven (que também assina outros filmes do género, como *Gritos*) conseguiu que este filme reavivasse um pouco o interesse do público neste material. Porém, é um filme que se vai desgastando à medida que passa e o final é um tanto quanto decepcionante. Wes Craven é criativo e consegue imaginar boas histórias, mas nunca foi o director ideal para exigir o máximo do elenco. Heather Langenkamp interpreta a si própria, mas a verdade é que dificilmente se poderá considerar a sua interpretação dramática como sendo realmente boa. A actriz simplesmente não parecia estar empenhada. Pela última vez, Robert Englund traz para o grande ecrã a personagem que o imortalizou, e faz um trabalho competente, ainda que eu sinta que o trabalho do actor foi consideravelmente melhor em filmes anteriores. Tecnicamente, o filme parece ser caro e ter mais dinheiro envolvido do que os anteriores da franquia. A cinematografia é padrão e não apresenta nada de verdadeiramente notável. O trabalho de maquilhagem de Englund não parece tão interessante e autêntico como parecia noutros filmes, mas faz o seu trabalho com competência. Os cenários e figurinos são bons, e há um toque de originalidade que se sente levemente nos efeitos visuais e especiais, bem como na dinâmica do filme, que foi bastante bem editado.

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