O Grande Gatsby
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O Grande Gatsby (2013)

09/05/2013 Drama, Romance 2h 23min

74%

Avaliação dos usuários

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Reservar nossos juízos é uma questão de esperança infinita...Eu chego à conclusão de que isso tem um limite.

Sinopse

Nick Carraway tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby. Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamento de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy Buchanan, ele resolve reaproximar os dois, esquecendo o fato dela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Buchanan. Agora, o conflito está armado e as consequências serão trágicas.

Craig Pearce

Roteirista

Lucy Fisher

Produtor

Catherine Martin

Produtor
Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 23 de Fevereiro de 2018

**Uma adaptação competente da magnum opus de F. Scott Fitzgerald.** Este filme adapta ao cinema o maior romance de Scott Fitzgerald, um dos nomes mais sonantes da chamada "Geração Perdida" da literatura americana, que explora o passado sombrio e os amores de um rico milionário americano nos anos Vinte. Dirigido por Baz Luhrmann, que garantiu o roteiro juntamente com Craig Pearce, conta com Leonardo DiCaprio no papel principal. O filme tem um bom roteiro, na medida em que é fiel ao livro original. Infelizmente, a dramatização suaviza o simbolismo e o impacto de certos elementos, muito mais óbvio nas páginas do livro. Por exemplo, o cartaz da óptica não passa de um mero cenário. Leo DiCaprio estava perfeito no seu papel, tendo encarnado bastante bem a personalidade misteriosa e generosa da sua personagem. Por outro lado, Tobey Maguire não me convenceu. Ele fez da sua personagem uma espécie de idiota invejoso, que vive a babar-se sobre as coisas e a vida, misteriosa e cheia de glamour, do seu vizinho milionário. O resto dos actores fez o seu trabalho de uma forma capaz mas sem dar azo a grandes destaques. A nível técnico, o filme tem vários elementos de qualidade. Para começar, as cenas de abertura, onde são visíveis inspirações na Art Déco, estilo artístico em voga a partir daquele período. Os cenários e figurinos também são perfeitos, não há nada que se possa dizer de mal deles. Mostram com eloquência a ostentação da vida dos "nouveau-riche" e a loucura dos anos Vinte. A banda sonora, que vai dos fortes ritmos do Charleston até à melancolia do Blues, capta a dicotomia de sentimentos, experiências e personalidades das personagens. Este filme é interessante em vários aspectos e, na minha opinião, captura o essencial do livro de Fitzgerald. Claro, algumas coisas implícitas no romance não foram retratadas mas isso não faz com que este filme seja uma má adaptação. Nada substitui o livro e, quando vamos ao cinema, temos que entender isso.