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Max
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O Grande Gatsby (2013)
74%
Avaliação dos usuários
Reservar nossos juízos é uma questão de esperança infinita...Eu chego à conclusão de que isso tem um limite.
Sinopse
Baz Luhrmann
Diretor, Roteirista, ProdutorCraig Pearce
RoteiristaLucy Fisher
ProdutorCatherine Martin
ProdutorCatherine Knapman
ProdutorBarrie M. Osborne
Produtor ExecutivoBruce Berman
Produtor Executivo
Filipe Manuel Neto
Escrita em 23 de Fevereiro de 2018**Uma adaptação competente da magnum opus de F. Scott Fitzgerald.** Este filme adapta ao cinema o maior romance de Scott Fitzgerald, um dos nomes mais sonantes da chamada "Geração Perdida" da literatura americana, que explora o passado sombrio e os amores de um rico milionário americano nos anos Vinte. Dirigido por Baz Luhrmann, que garantiu o roteiro juntamente com Craig Pearce, conta com Leonardo DiCaprio no papel principal. O filme tem um bom roteiro, na medida em que é fiel ao livro original. Infelizmente, a dramatização suaviza o simbolismo e o impacto de certos elementos, muito mais óbvio nas páginas do livro. Por exemplo, o cartaz da óptica não passa de um mero cenário. Leo DiCaprio estava perfeito no seu papel, tendo encarnado bastante bem a personalidade misteriosa e generosa da sua personagem. Por outro lado, Tobey Maguire não me convenceu. Ele fez da sua personagem uma espécie de idiota invejoso, que vive a babar-se sobre as coisas e a vida, misteriosa e cheia de glamour, do seu vizinho milionário. O resto dos actores fez o seu trabalho de uma forma capaz mas sem dar azo a grandes destaques. A nível técnico, o filme tem vários elementos de qualidade. Para começar, as cenas de abertura, onde são visíveis inspirações na Art Déco, estilo artístico em voga a partir daquele período. Os cenários e figurinos também são perfeitos, não há nada que se possa dizer de mal deles. Mostram com eloquência a ostentação da vida dos "nouveau-riche" e a loucura dos anos Vinte. A banda sonora, que vai dos fortes ritmos do Charleston até à melancolia do Blues, capta a dicotomia de sentimentos, experiências e personalidades das personagens. Este filme é interessante em vários aspectos e, na minha opinião, captura o essencial do livro de Fitzgerald. Claro, algumas coisas implícitas no romance não foram retratadas mas isso não faz com que este filme seja uma má adaptação. Nada substitui o livro e, quando vamos ao cinema, temos que entender isso.
5000 Caracteres Restantes.