O Barco: Inferno no Mar

O Barco: Inferno no Mar (1981)

17/09/1981 Drama, Guerra, História 3h 29min

81%

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Sinopse

Em plena Segunda Guerra Mundial, em 1942, o capitão de um submarino enfrenta enormes dificuldades no comando de uma tripulação pouco experiente. Durante a Batalha do Atlântico Norte, eles vivem num inferno claustrofóbico afundando navios ingleses e procurando barcos aliados.

Wolfgang Petersen

Roteirista, Diretor

Dean Riesner

Roteirista

Günter Rohrbach

Produtor

Ortwin Freyermuth

Produtor

John W. Hyde

Produtor Executivo

Edward R. Pressman

Produtor Executivo

Mark Damon Johnson

Produtor Executivo
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 1 de Abril de 2018

**Um dos melhores filmes sobre submarinos.** Este interessante filme de guerra mostra um pouco do que foi a vida quotidiana de uma tripulação de submarinos na Segunda Guerra Mundial. Como o filme é alemão, sem surpresas, é num submarino alemão. E é bom ouvir os diálogos na língua original, dando mais autenticidade ao filme do que o inglês que a maioria dos filmes usa indiscriminadamente por interesses comerciais. Este filme é, de todos os filmes sobre submarinos, o melhor que já vi, o mais realista e o mais próximo da realidade, sem artifícios dramáticos, sem a imaginação voadora de quem nunca viu um submarino mas tem que fazer um filme sobre o assunto. É baseado num livro de Lothar G. Buchheim que, acredito, descreve eventos reais. O roteiro reflectiu esse esforço, a busca por realidade. Não conheço nenhum dos actores, não sou especialista em cinema, mas gostei da interpretação de Jürgen Prochnow, o capitão, e Klaus Wennemann, o engenheiro-chefe do submarino. Não ficarei muito surpreso se alguém me disser que algumas cenas foram filmadas num submarino real... todo o cenário foi pensado em detalhes e mostra como os submarinos são claustrofóbicos. Longe do sensacionalismo americano, este filme europeu dá uma imagem muito interessante de uma realidade que a maioria dos filmes, em vez disso, fantasia ao extremo. É uma prova de quão fina pode às vezes ser a linha entre o documentário e um trabalho cinematográfico.

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