Moulin Rouge: Amor em Vermelho
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Moulin Rouge: Amor em Vermelho (2001)

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01/01/2001 Drama, Música, Romance 2h 8min

75%

Avaliação dos usuários

Escrever uma Crítica

‎Sem leis. Sem limites. Uma regra. Nunca se apaixone.‎

Sinopse

Christian é um jovem escritor que possui um dom para a poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec, que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satine, a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge.

Baz Luhrmann

Diretor, Roteirista, Produtor

Craig Pearce

Roteirista

Fred Baron

Produtor

Martin Brown

Produtor
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Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 23 de Janeiro de 2020

**É um bom filme, mas talvez se não fosse musical tivesse ficado melhor.** Este filme é uma alucinante viagem ao mundo boémio da Paris de outros tempos, quando a cidade das luzes era a capital do vício e da arte, numa Europa mais interessante do que a actual. O Moulin Rouge é um cabaret, um dos mais famosos da cidade, e ainda existe, mas este filme mostra a sua época dourada, em que as coristas também eram prostitutas ou *"suggar-babies"* da elite. O roteiro assenta todo num triângulo de amor, sensualidade e interesse formado pela corista Satine, pelo poderoso Duque e pelo romântico Christian, um escritor inglês que se apaixona por ela. Este filme tem uma belíssima história de amor trágico para contar, e isso foi o que mais me agradou aqui. As melhores cenas do filme são as mais românticas e a parte final. Nicole Kidman está maravilhosa, sabe ser *sexy* sem ser vulgar, e tem uma química muito boa com Ewan McGregor, que é outro grande actor em grande forma aqui. O filme foi bom para as carreiras de ambos e ambos mereceram todos os louros que obtiveram. No elenco de apoio, Richard Roxburgh e Jim Broadbent merecem um aplauso pelo bom trabalho. O problema deste filme é, basicamente, tudo o resto. Ao invés de se focar na história, criando um drama romântico de contornos trágicos, o deslumbre de Paris foi mais forte e decidiu-se por um musical ao estilo da Broadway. Isso pode ser agradável, noutros filmes, quando é feito como deve ser. "Os Miseráveis" ou "Sweeny Todd" são bons exemplos de filmes desse estilo que funcionaram maravilhosamente. Aqui, o estilo Broadway e os toques cómicos vieram totalmente a despropósito e só serviram para nos distrair. Claro, no meio do erro há coisas boas. Por exemplo, as canções ficaram excelentes ("Your Song" é particularmente marcante) e a música também. Todo o departamento de coreografia e dança do filme merecia ser parabenizado pelo excelente trabalho, ao nível do melhor que é feito na Broadway. Apenas acho que o filme, pela boa história de amor que traz, não pedia este estilo alegre, ainda para mais se tivermos em consideração o toque trágico que possui. Também não gostei de John Leguizamo. Ele parecia um palhaço o tempo todo. O filme foi bem dirigido por Baz Luhrmann, mas o filme pode não ser tão bom quanto outros filmes da sua carreira, como "Gatsby", que foi um dos melhores que ele dirigiu, na minha opinião. Aqui, eu penso que ele foi demasiado ousado e seguiu por um caminho que não devia ter seguido. Mas, apesar disso, o filme tem qualidade e vale a pena o tempo que passámos a vê-lo.

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