Maria Antonieta
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Maria Antonieta (2006)

24/05/2006 Drama, História 2h 3min

67%

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‎Boato. Escândalo. Fama. Revolução.‎

Sinopse

A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 21 de Fevereiro de 2018

**Apenas cenários e figurinos não fazem um bom filme.** Este filme procura apresentar a vida da rainha Maria Antonieta de França desde o momento em que ela chega à corte francesa até ao início da Revolução. Com direcção e roteiro de Sofia Coppola, apresenta Kirsten Dunst como a protagonista. Quando vi este filme pela primeira vez adorei por causa dos cenários (o Palácio de Versalhes é, definitivamente, um dos mais belos e emblemáticos do mundo) e a precisão histórica dos figurinos (este filme ganhou o Óscar por Melhor Guarda-Roupa e certamente mereceu-o). Mas mesmo durante essa visualização inicial não gostei do caminho, leve e quase adolescente que o filme trilha. Acredito que a vida desta rainha foi muito menos feliz e despreocupada do que se mostra. De fato, quando o vi pela segunda vez, depois do fascínio inicial pela parte mais visual, entendi que o filme tira todo o dramatismo a Maria Antonieta, transformando-a no equivalente barroco de uma adolescente frívola e mimada do nosso tempo. Este foi um erro e não ajuda a ver esta figura sob uma perspectiva mais humana (se é que foi essa a ideia de Sofia Coppola). Basicamente, todo o foco do filme foi para os figurinos e os cenários, o ouro, o luxo e os burburinhos da corte. Sofia Coppola deslumbrou-se com Versalhes e ignorou a história da rainha, ignorou a realidade da França à época, ignorou como fazer um filme... bem, ela ignorou tudo o que nunca deveria ter ignorado. Eu nem vou comentar a mediocridade da banda sonora ou aquela cena infeliz dos sapatos All-Star. Não vale a pena falar sobre isso. O que esse filme tem de bom são os cenários e figurinos, e isso não é o suficiente para fazer um bom filme.