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Máquina Mortífera 3 (1992)
67%
Avaliação dos usuários
Quando eram dois, faziam Los Angeles tremer... Agora, com novos parceiros, estão mais arrasadores do que nunca.
Sinopse
Richard Donner
Produtor, DiretorJeffrey Boam
RoteiristaJoel Silver
ProdutorRobert Mark Kamen
RoteiristaFilipe Manuel Neto
Escrita em 2 de Outubro de 2021**Não fica atrás dos filmes anteriores, mas tem uma história confusa.** Este filme é o terceiro da franquia *Arma Mortífera* e leva-nos a uma nova aventura dos dois polícias mais pouco ortodoxos: os sargentos Roger Murtaugh e Martin Riggs vão investigar um crime que os leva a descobrir que existe alguém nas forças policiais que está a desviar armas e munições apreendidas e destinadas à destruição, com o fito de as vender nas ruas. Pessoalmente, penso que este filme conseguiu ombrear com os dois antecessores. Há muito material bom aqui e o filme procura inovar e manter o interesse do público: há personagens novas e o filme não parece uma desculpa para impressionantes e intermináveis cenas de acção, luta e tiroteios. Mesmo assim, peca por não ter uma história tão convincente, interessante e bem escrita quanto deveria. Confusa, por vezes desconexa e ilógica, a trama não sustenta o filme e só com muita generosidade vamos dando ao filme as indulgências que precisa para funcionar. O elenco conta, como não podia deixar de ser, com as colaborações de Mel Gibson, Joe Pesci e Danny Glover, entre outros actores. Glover é muito bom e a personagem recebe, para este filme, uma dose adicional de carga dramática. Murtaugh nunca nos pareceu tão cansado e desgastado. Gibson dá à personagem dele um tom menos explosivo: se nos filmes anteriores Riggs parecia estar à beira de um ataque de nervos, aqui ele consegue ter uma linha de pensamento racional, coerente, uma capacidade de acção estratégica. Pesci deixa de ser o pateta da franquia e começa a colaborar, de forma activa e até útil, com os polícias de quem se tornou amigo. O filme conta ainda com Rene Russo, actriz de grande capacidade que dá vida a uma agente dos Assuntos Internos, encarregada de uma investigação que acabará a colaborar com Riggs. Tecnicamente, é um filme regular. A aposta vai para os efeitos especiais, visuais e sonoros, que são realmente muito bons. Os cenários, bem como os figurinos, cumprem bem o seu papel e a cinematografia não sobressai, mas também não faz má figura. A banda sonora, confesso, não me chamou a atenção particularmente.
5000 Caracteres Restantes.