Madrugada dos Mortos
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Madrugada dos Mortos (2004)

19/03/2004 Ação, Drama, Ficção científica, Terror 1h 40min

71%

Avaliação dos usuários

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Quando não houver mais espaço no inferno, os mortos caminharão sobre a terra.

Sinopse

Após mais um dia de trabalho, tudo que Ana quer é tomar um banho ao lado do marido e dormir. Mas nas primeiras horas da manhã, ela é violentamente atacada por uma legião de mortos-vivos, e se descobre um pesadelo real: o mundo inteiro está tomado por zumbis. Em fuga desesperada, Ana se une a um pequeno grupo de sobreviventes, que se refugiam num shopping center enquanto o mundo lá fora se transforma literalmente no inferno.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 2 de Junho de 2024

**Um filme de baixo orçamento, mas onde todos tentam fazer o melhor possível.** Geralmente, eu não gosto de filmes com mortos vivos, se bem que vi vários nos últimos tempos. Este foi um deles. Do nada, as personagens são atiradas para um apocalipse total onde as pessoas se tornam em mortos-vivos que eles não sabem como matar. A protagonista é uma jovem enfermeira, que perde imediatamente toda a família no primeiro instante. Isso faz-nos gostar instantaneamente dela. A partir daí, torcemos para que ela se salve e possa encontrar outros sobreviventes com quem fazer aliança, o que inevitavelmente acontece ao encontrar um ‘shopping’. Zack Snyder dirige este filme e entrega-nos uma história muito competente e bem feita, e que consegue cativar o público com uma história convincente e estruturada. O filme é, de resto, um remake de um original de George A. Romero, mas vale realmente a pena ver este filme pelo que ele é, sem comparações. Tecnicamente, o filme foi bem editado e tem bons cenários, figurinos e maquilhagem, e um ritmo agradavelmente estável que não nos deixa estar a pensar demasiado nas coisas. Claro, há clichés evidentes e falhas de lógica no meio de tudo isto, como o facto de algumas coisas nunca deixarem de funcionar (água corrente, luz eléctrica, etc.), mas eu relevei esses problemas. O elenco não tem nenhum nome particularmente sonante, talvez tenha sido uma decisão consciente e deliberada fazer este filme com actores menos conhecidos, com quem todos se pudessem identificar mais facilmente. Sarah Polley é a protagonista e faz um trabalho muito decente, assim como Ving Rhames e Michael Kelly. Nota-se, contudo, que todo o filme foi feito com orçamentos muito baixos e que há algum amadorismo e improviso no meio do trabalho do elenco e da equipa técnica. Ainda assim, pesando bem as coisas, não é um mau filme e todos fizeram o melhor que podiam fazer.