Lobisomem
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Lobisomem (2025)

15/01/2025 Terror, Thriller 1h 42min

64%

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Sinopse

Na trama, Blake herda a remota casa de sua infância na zona rural do Oregon depois que seu próprio pai desaparece e é dado como morto. Desgastado com sua vida na cidade grande, Blake convence sua esposa Charlotte a dar um tempo do tumulto e visitar a propriedade com sua filha, Ginger.

Leigh Whannell

Diretor, Produtor Executivo, Roteirista

Ken Kao

Produtor Executivo

Beatriz Sequeira

Produtor Executivo

Melanie Turner

Produtor Executivo

Jason Blum

Produtor
Críticas dos Especialistas
Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 20 de Janeiro de 2025

Quando soube que o realizador de The Invisible Man (2020) estava por trás de Wolf Man, as expectativas dispararam. Afinal, The Invisible Man foi uma obra que revitalizou o género do thriller de terror em 2020, misturando tensão e crítica social com um toque moderno e criativo. Infelizmente, essa promessa não se concretizou em Wolf Man, que é um filme morno e desinspirado. A narrativa é focada numa mãe e filha que começam a lidar com comportamentos estranhos do pai da família após este ser atacado por uma criatura misteriosa. À primeira vista, parece um conceito simples, com potencial para explorar o terror psicológico e dilemas familiares profundos. Contudo, nada disso acontece. A história progride de forma previsível, sem apresentar nada de novo ou reviravolta que nos prenda ao ecrã (ele tenta dar uma pequena surpresa a meio do filme, mas que é absolutamente previsível). É como se os argumentistas tivessem escrito tudo sem paixão ou criatividade, resultando num filme que parece ter sido escrito com recurso ao ChatGPT. A trama nunca sai do lugar. Até o terceiro ato, que deveria ser o clímax da história, é insípido e sem impacto. Em vez de surpreender ou cativar, opta pelo banal, encerrando o filme de forma tão desinteressante que é difícil sequer lembrar-me de como realmente terminou. No que diz respeito ao segmento técnico, a maquilhagem de Christopher Abbott durante a transformação em lobisomem é um ponto positivo, mas mesmo isso não salva o filme. A cena em que o protagonista finalmente se transforma, que deveria ser um dos momentos altos, é incrivelmente desinspirada. Sem emoção, sem tensão, sem nada que se destaque. É impossível catalogar Wolf Man como body horror, pois falta-lhe a intensidade visual e visceral que esse subgénero exige. O maior problema desta produção é a sua falta de identidade. Não é um filme terrível, mas também não é memorável. Não assusta, não emociona, não impressiona. Não vale o preço cada vez mais elevado de um bilhete de cinema. É o tipo de produção que teria sido melhor recebida se fosse lançada diretamente em streaming, onde expectativas são mais baixas e a experiência menos dispendiosa. Em suma, é um filme que joga pelo seguro e até nisso falha falha. Não tem alma, não tem criatividade e não justifica o envolvimento de um realizador que já provou ser capaz de muito mais. Para quem esperava um sucessor digno de The Invisible Man, é uma grande desilusão.

Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 20 de Janeiro de 2025

Quando soube que o realizador de The Invisible Man (2020) estava por trás de Wolf Man, as expectativas dispararam. Afinal, The Invisible Man foi uma obra que revitalizou o género do thriller de terror em 2020, misturando tensão e crítica social com um toque moderno e criativo. Infelizmente, essa promessa não se concretizou em Wolf Man, que é um filme morno e desinspirado. A narrativa é focada numa mãe e filha que começam a lidar com comportamentos estranhos do pai da família após este ser atacado por uma criatura misteriosa. À primeira vista, parece um conceito simples, com potencial para explorar o terror psicológico e dilemas familiares profundos. Contudo, nada disso acontece. A história progride de forma previsível, sem apresentar nada de novo ou reviravolta que nos prenda ao ecrã (ele tenta dar uma pequena surpresa a meio do filme, mas que é absolutamente previsível). É como se os argumentistas tivessem escrito tudo sem paixão ou criatividade, resultando num filme que parece ter sido escrito com recurso ao ChatGPT. A trama nunca sai do lugar. Até o terceiro ato, que deveria ser o clímax da história, é insípido e sem impacto. Em vez de surpreender ou cativar, opta pelo banal, encerrando o filme de forma tão desinteressante que é difícil sequer lembrar-me de como realmente terminou. No que diz respeito ao segmento técnico, a maquilhagem de Christopher Abbott durante a transformação em lobisomem é um ponto positivo, mas mesmo isso não salva o filme. A cena em que o protagonista finalmente se transforma, que deveria ser um dos momentos altos, é incrivelmente desinspirada. Sem emoção, sem tensão, sem nada que se destaque. É impossível catalogar Wolf Man como body horror, pois falta-lhe a intensidade visual e visceral que esse subgénero exige. O maior problema desta produção é a sua falta de identidade. Não é um filme terrível, mas também não é memorável. Não assusta, não emociona, não impressiona. Não vale o preço cada vez mais elevado de um bilhete de cinema. É o tipo de produção que teria sido melhor recebida se fosse lançada diretamente em streaming, onde expectativas são mais baixas e a experiência menos dispendiosa. Em suma, é um filme que joga pelo seguro e até nisso falha falha. Não tem alma, não tem criatividade e não justifica o envolvimento de um realizador que já provou ser capaz de muito mais. Para quem esperava um sucessor digno de The Invisible Man, é uma grande desilusão.

Críticas dos Usuários

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