Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida

Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida (2003)

21/07/2003 Ação, Aventura, Fantasia, Thriller 1h 57min

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A aventureira Lara Croft vai em uma missão para salvar a mítica Caixa de Pandora.

Sinopse

A arqueóloga Lara Croft precisa encontrar a Caixa de Pandora, famosa por conter em seu interior todos os males do mundo. O objeto está escondido em um local conhecido como Origem da Vida, localizado no continente africano. Porém em sua jornada, Croft terá que enfrentar o Dr. Jonathan Reiss, um cientista ganhador do Prêmio Nobel que também está atrás do objeto.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 22 de Janeiro de 2020

**Uma perda de tempo, este filme foi feito para ganhar dinheiro.** Apesar de não ser totalmente mau, engoli razoavelmente o primeiro filme. Este foi bastante mais difícil. A história é muito mais imaginativa e, por isso, ainda mais difícil foi ter lógica para mim. O roteiro baseia-se, essencialmente, na busca pela mítica Caixa de Pandora. Lara tem o apoio dos Serviços Secretos Britânicos e tem de alcançar a caixa antes de um perigoso vilão. Se o primeiro filme era baseado inteiramente nas cenas de acção e o roteiro foi pensado para lhes dar base, neste filme isso é ainda mais evidente, com a agravante que a acção é muito mais aborrecida e cliché do que no primeiro filme e o roteiro é mais do que secundário. Ainda que quem vê estes filmes não esteja à procura de nenhuma obra-prima revolucionária, teria sido agradável ver que foi dada alguma atenção ao roteiro e existiu a preocupação de fazer uma história decente. Mas não. Ao tentar repetir a fórmula usada no primeiro filme sem acrescentar nada de novo ou diferente ou até mesmo melhor, o filme ressentiu-se e acusa sinais de desgaste, como um carro que não é visto por um mecânico há dez anos. O filme continua a ser rápido e as cenas de acção de luta sucedem-se sem causar mais do que alguns bocejos ao público. Rapazes maus, monstros, situações sobrenaturais, temos de tudo. Só faltam os aliens e os Índios do Faroeste. O final é pouco interessante, usa bastante CGI óbvio e pouco realista e nunca nos maravilha ou surpreende. Angelina Jolie conseguiu, com o filme anterior, atingir o estrelato e um estatuto de sex simbol que lhe abririam portas para trabalhos mais maduros. Ela fez também muito dinheiro com estes dois filmes. Porém, após uma boa performance no primeiro filme, neste ela não faz mais do que precisa de fazer para justificar o salário. O elenco de apoio continua praticamente reduzido à existência e, assim, é fácil para Jolie sobressair, especialmente com aquelas roupas a fazer sobressair os peitos e as pernas. Se o primeiro filme ainda foi digno de ser visto, este filme foi feito apenas para lucrar em cima do sucesso do primeiro. Aborrecido, cliché, por vezes confuso, não vale a pena o tempo perdido a ver.