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King Kong (2005)
A oitava maravilha do mundo.
Sinopse
Filipe Manuel Neto
Escrita em 6 de Abril de 2020**Tecnicamente perfeito, mas não tem roteiro para se aguentar.** Há alguns filmes que atingem a perfeição técnica e são visualmente magníficos, mas simplesmente não têm roteiro para se sustentarem. Este filme é um deles. É extraordinário como Peter Jackson fez um filme de três horas com tão pouca história para contar! Cheio de efeitos visuais e tela verde, o filme baseia o seu roteiro em três personagens: Ann Darrow, uma actriz que não está a conseguir singrar, Jack Driscoll, um dramaturgo em potência forçado a escrever um roteiro cinematográfico e por fim Carl Denham, um candidato a cineasta disposto a tudo pelo sucesso. É este último, com a sua ambição desmedida, que dirige a acção até uma misteriosa ilha desconhecida e povoada de criaturas terríveis. Não sabemos o alcance do conhecimento de Denham sobre a ilha, mas é claro que ele vai fazer tudo para chegar lá e filmar tudo. Isso acontece, sensivelmente, nos primeiros 45 minutos do filme, isto é, o que temos neste filme são duas horas e meia a ver as personagens a correr ou a lutar pela própria vida. Não há enredo. Além do King Kong, o filme tem toda a sorte de criaturas, desde dinossauros a insectos gigantes. No que diz respeito ao elenco, também há falhas a vários níveis, apesar da qualidade e peso dos actores. Naomi Watts, esteve bem, dadas as circunstâncias, mas está muito abaixo do que eu esperava, tendo em conta que ela já era uma excelente actriz quando fez este filme. Jack Black esteve muito bem. Não é um actor que eu goste, mas foi capaz de dar à personagem dele uma certa esperteza carregada de malícia. Apenas não gostei que, no final do filme, ele fosse capaz de se safar tão impunemente de tudo o que fez. Adrien Brody é bom e faz aquilo que lhe é pedido com algum talento, mas a personagem dele é muito plana, uni-dimensional, até mesmo subdesenvolvida. Andy Serkis foi muito importante ao transformar King Kong numa criatura realista, mas não considero o trabalho dele aqui como uma verdadeira interpretação dramática. Visualmente grandioso, usa e abusa do CGI, dos efeitos visuais e especiais, e a cinematografia colorida e cheia de vida ajuda a dar ao filme uma beleza e realismo fora do comum. O som também é incrível, com todos os efeitos a harmonizar-se bem, mesmo durante as cenas de acção mais confusas. E acção é o que não falta neste filme, como eu já referi. O filme realmente fez por merecer os três Óscares que recebeu nas categorias de Melhores Efeitos Visuais, Edição de Som e Mistura de Som. A banda sonora poderia ter sido melhor mas não há como negar que, no geral, o filme é tecnicamente excelente, justifica bem o orçamento e está ao nível dos melhores blockbuster.
Escrita em 17 de Março de 2021
Uma longa e tediosa hora de filme que poderia ter sido resumida em 5 min, foi o que fez esse filme ficar pior que o de 1976, Se Quiser assitir a historia contada aqui assista o 1976, E se quiser a Historia com elementos novos na ilha que foram aderidos nesse filme assista o de 2017.