Kill Bill: Volume 1
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Kill Bill: Volume 1 (2003)

10/10/2003 Ação, Crime 1h 51min

80%

Avaliação dos usuários

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O som vibrante da vingança!

Sinopse

A ex-assassina conhecida apenas como "A Noiva" acorda de um coma de quatro anos decidida a se vingar de Bill, seu ex-amante e chefe, que tentou matá-la no dia do casamento. Ela está motivada a acertar as contas com cada uma das pessoas envolvidas com a perda da filha, da festa de casamento e dos quatro anos da sua vida. Na jornada, "A Noiva" é submetida a dores físicas agoniantes ao enfrentar a inescrupulosa gangue de Bill, o Esquadrão Assassino de Víboras Mortais.

Quentin Tarantino

Escritor, Diretor

Christopher Chulack

Produtor Executivo

Lawrence Bender

Produtor

E. Bennett Walsh

Produtor Executivo

Bob Weinstein

Produtor Executivo

Erica Steinberg

Produtor Executivo

Harvey Weinstein

Produtor Executivo
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 25 de Fevereiro de 2018

**Um filme incompreensível, onde a técnica e o estilo se fez mais importante do que a história que ele tenta contar.** Neste filme, o primeiro de dois, a Noiva, traída e abandonada para morrer pelo seu noivo, Bill, traça a sua rota de vingança. Dirigido e escrito por Quentin Tarantino, o filme possui um elenco liderado por Uma Thurman e David Carradine nos papéis principais. Este é um filme que pode ser bom mas definitivamente não é para mim. Eu gosto de alguns filmes de Tarantino, mas definitivamente não consigo entender este. O principal problema é a narrativa não-linear. Esta opção não se encaixa no filme e torna-o mais confuso do que já seria numa narrativa convencional. É um recurso artístico, sem dúvida, e também inovador, mas deve ser usado quando não prejudica a compreensão. O público tem que entender o filme, e isso não acontece. Uma pessoa que não conheça nada deste filme e nunca tenha lido nada sobre ele, não o entende e descarta-o. O desempenho dos actores é regular, os efeitos especiais, visuais e de som são muito bons e a banda sonora, dadas as circunstâncias, é interessante, com incursões à música oriental e aos Westerns. Nota-se que Tarantino quis abordar um pouco vários estilos, talvez numa forma de homenagem. Contudo, a mistura de estilos é quase ilógica e acontece sem que o compreendamos bem. O roteiro é interessante e dá-nos uma boa história, com uma ideia original e diferente do que costumamos ver, embora tenha sido virtualmente um remake do filme nipónico "Lady Snowblood". Mas além das dificuldades criadas pela narrativa não-linear, o filme tem ainda muitas perguntas que não esclarece (ou se o faz eu não compreendi). Por exemplo, quais os motivos de Bill para trair a Noiva? Certamente ele não acordou um dia com um súbito desejo de a matar. Acho que só mesmo os apreciadores de Tarantino ou alguns "nerds" vão conseguir entender este filme. O cinema é uma arte, de facto, mas é uma arte que está subordinada a uma missão: a de contar histórias. Quando o recurso ao estilo e à técnica se sobrepõe em importância à história que é contada, o filme perde o interesse. Sinto que foi o que aconteceu neste filme que, em certa medida, parece até feito com pedaços de negativo que sobraram de outros filmes.

Críticas dos Usuários

5000 Caracteres Restantes.