Jurassic World: Reino Ameaçado

Jurassic World: Reino Ameaçado (2018)

06/06/2018 Ação, Aventura, Ficção científica, Thriller 2h 8min

65%

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A vida encontra um meio.

Sinopse

Quatro anos após o fechamento do Jurassic World, um vulcão prestes a entrar em erupção põe em risco a vida na ilha Nublar. No local não há mais qualquer presença humana, com os dinossauros vivendo livremente. Diante da situação, é preciso tomar uma decisão: deve-se retornar à ilha para salvar os animais ou abandoná-los para uma nova extinção? Decidida a resgatá-los, Claire convoca Owen a retornar à ilha com ela.

Colin Trevorrow

Escritor, Produtor Executivo

Derek Connolly

Escritor

J. A. Bayona

Diretor

Thomas Hayslip

Produtor

Thomas Tull

Produtor Executivo

Belén Atienza

Produtor

Patrick Crowley

Produtor

Saiba onde assistir Jurassic World: Reino Ameaçado

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Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 9 de Maio de 2020

**Uma máquina de casino.** Há maus e há bons directores, mas também há aqueles que se desvirtuam ou que tomam más decisões. Pessoalmente, não sei como qualificar o que acabei de ver, reflectindo um pouco na carreira de J. A. Bayona, que mostrou ter habilidade em filmes como *O Orfanato*. Acho que um filme como este talvez não seja bem o forte do director. O roteiro é uma sequela ao filme imediatamente anterior: depois do encerramento do parque Mundo Jurássico e da morte de Masrani, o mundo assiste à erupção do vulcão da Ilha Nublar, o que coloca os dinossauros feitos em laboratório diante de uma nova extinção. É então que o antigo colaborador de John Hammond, o milionário Benjamin Lockwood, faz um esforço para salvar alguns exemplares e levá-los para um santuário, longe da mão humana. O que ninguém sabe é que há pessoas interessadas em que os animais nunca cheguem a esse santuário. De novo, assistimos a um remastigar da velha fórmula da franquia, com dinossauros à solta e a falha de todas as medidas securitárias para os conter ou transportar. De novo, voltamos a ver situações que são muito parecidas ao que já vimos em filmes anteriores. De novo, voltamos a sentir que tudo é vazio, sem sentido, sem vida e que não há qualquer perigo ou emoção. De novo, voltamos a ter um elenco irregular mas em pior forma que no filme anterior, onde a sensação de novidade ajudou a refrescar as coisas: Bryce Dallas Howard parece desgastada e sem nada de novo para nos dar, mas é competente no que faz; Chris Pratt fez um bom trabalho, no entanto é muito parecido a um Indiana Jones determinado a salvar tudo e todos; James Cromwell é um veterano e faz bem o que tem de fazer mas só aparece pontualmente, tal como Toby Jones, muito competente na pele de mais uma personagem oportunista. Rafe Spall soa a falso e nunca parece totalmente empenhado, Isabella Sermon só existe para estar em perigo e ajudar no último minuto, Ted Levine parece um sargento da recruta militar e Jeff Goldblum faz um cameo de honra, mas não passa disso. Novamente, e como padrão da franquia, a aposta vai para as cenas de acção e de perigo, bem como para os detalhes técnicos, efeitos e valores de produção. Porém, até nestes pontos não é um filme convincente e capaz de impressionar. A falta de vida e de emoção retiram a sensação de perigo às cenas mais intensas e os detalhes técnicos e CGI parecem desgastados. Há muito dinheiro envolvido, mas não há nada de verdadeiramente novo. A banda-sonora incrível de sempre continua aqui e os cenários e adereços são muito bons. A cinematografia também é boa, mas falta o colorido do filme anterior. Este, sendo mais sombrio e com muitas das cenas essenciais em ambientes de pouca luz, parece mais nebuloso. Apostar na continuação de franquias esgotadas, como esta, costuma ser um erro que apenas se justifica pelo bem que costuma fazer aos cofres da indústria. Assim, há filmes que acabam por ser verdadeiras máquinas de casino, prontas a arrancar dinheiro à plateia em troco de muito pouco, quase nada. Este é um desses filmes, e não o recomendo.

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