Irmãos Gêmeos
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Irmãos Gêmeos (1988)

09/12/1988 Comédia 1h 46min

60%

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‎Só a mãe deles pode diferenciá-los.‎

Sinopse

Por acaso, Julius e Vincent descobrem que são irmãos gêmeos. O primeiro é alto, loiro, calmo, enquanto o segundo é um chalatão baixinho e moreno. Juntos, eles vão ver como a educação em famílias diferentes moldaram suas personalidades opostas.

Ivan Reitman

Diretor, Produtor

William Osborne

Roteirista

Timothy Harris

Roteirista

William Davies

Roteirista

Michael C. Gross

Produtor Executivo

Joe Medjuck

Produtor Executivo

Herschel Weingrod

Roteirista
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 17 de Outubro de 2021

**Uma boa comédia, ainda bem presente na memória colectiva e nalguns canais de TV.** Este filme faz parte de um conjunto de comédias que marcou bastante os anos Noventa, e que foi protagonizada por Arnold Schwarzenegger. Nem todas funcionaram bem, mas o facto é que permanecem bastante frescas na memória colectiva e são presença ainda em alguns canais de TV especializados em cinema. Neste filme, vemos o encontro de Jules e Vincent, dois irmãos gémeos não idênticos que são o fruto de uma experiência científica genética altamente secreta, a qual visava, na prática, apurar as características genéticas humanas. Eles não se conheciam e vão, juntos, aprender a conhecer-se e descobrir o que restou da sua família de sangue. Nestes entretantos, Vincent vai tentar livrar-se dos criminosos que o perseguem, e ajudar o seu irmão a arranjar uma namorada. O filme roda sobre uma premissa assustadora… principalmente quando pensamos no que já foi feito em nome do aprimoramento genético e racial. As bases científicas para a experiência que o filme relata também me parecem dúbias e questionáveis, tal como a forma como Jules viveu isolado, sem conhecimento empírico do mundo até atingir a maturidade. Portanto, o filme tem imensas coisas estranhas e inacreditáveis para um roteiro tão diminuto, mas tentei ao máximo relativizar isso, dar uma chance ao filme. Senti ser justo, posto que ele veio a revelar-se num bom pedaço de entretenimento, capaz de fazer o tempo passar depressa e de me divertir. Não é um filme que nos faça rir até às lágrimas, mas tem os seus momentos. Apesar de o elenco contar com nomes como Chloe Webb ou Bonnie Bartlett, o protagonismo é inteiramente da dupla Arnold Schwarzenegger & Danny DeVito. Desejoso de mostrar poder ser mais que uma figura de acção musculada, o gigante austríaco foi enorme na forma como se agarrou à personagem dele e a tornou verdadeiramente agradável, ainda que eu, por vezes, a considerasse artificial. DeVito é excelente na sua personagem histriónica, exagerada, manhosa e desonesta. A actuação excessiva do actor combinou bem com a personalidade da personagem. Ainda penso que podemos mencionar particularmente o trabalho de Kelly Preston: ela não era mais que uma menina ‘sexy’ para ser interesse amoroso de Schwarzenegger e não tinha muito para fazer, mas desembaraçou-se bem. Tecnicamente, o filme é bastante discreto e não sobressai. A maioria dos valores de produção é padrão e está dentro do que podíamos encontrar num filme mediano da década de Noventa. É o caso da cinematografia, dos figurinos, dos adereços, dos cenários… cumprem bem o seu papel, mas não trazem nada de realmente notável. A banda sonora merece uma nota positiva: não é brilhante, tem uma sonoridade muito presa aos anos Oitenta, com toques de sintetizador e de meios electrónicos, mas funciona e faz-se ouvir. A edição do filme foi feita com algum cuidado e garante um ritmo agradável, com a história a desenrolar-se sem atropelos nem atrasos.

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