Invocação do Mal 4 – O Último Ritual

Invocação do Mal 4 – O Último Ritual (2025)

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04/09/2025 Terror 0

70%

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Sinopse

Quarto e último filme da franquia de Ed e Lorraine Warren.

Michael Chaves

Diretor, Produtor Executivo

Ian B. Goldberg

Escritor, Roteirista

Richard Naing

Escritor, Roteirista

James Wan

Produtor

Peter Safran

Produtor

Judson Scott

Produtor Executivo

Michael Clear

Produtor Executivo

Saiba onde assistir Invocação do Mal 4 – O Último Ritual

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Críticas dos Especialistas
Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 6 de Setembro de 2025

Sempre gostei imenso dos dois primeiros filmes principais do The Conjuring. São histórias de terror que marcaram uma época, muito por causa da realização de James Wan, e por apesar daquela "fantasia", tinha uma leve dose de credibilidade. Este último filme traz-nos alguns momentos realmente bonitos entre o casal Warren e, arrisco dizer, o desfecho é talvez o mais belo que já vi em centenas de filmes de terror. É raro ver um filme do género a apostar tanto no lado emocional, e aqui resulta. No entanto, o segundo ato sofre com sequências exageradas e demasiado expositivas, que quebram o realismo da narrativa. E para mim, quanto mais credível for aquilo que vemos em ecrã, mais assustador se torna. Para piorar, os jump scares são bastante previsíveis. É muito fácil adivinhar de que forma o susto vai acontecer ou que elementos serão usados para aterrorizar as personagens, porque são fórmulas demasiado batidas. Um exemplo disso foi logo na apresentação da família Smurl, assim que vi o telefone antigo a ser usado, pensei "vão usar esse telefone para um momento de terror". Apesar de cliché e formulaico, não posso deixar de destacar o visual de um dos fantasmas, aquele que usa um machado, ele é espetacular e verdadeiramente aterrorizante. Tornou-se na personagem mais assustadora deste universo, logo após a Freira. A narrativa divide-se em três arcos: o dos Warren, o da filha Judy e o da família Smurl. Todos colidem no terceiro ato, mas senti que nenhum foi plenamente explorado. A família Smurl, por exemplo, merecia mais acontecimentos sobrenaturais credíveis, enquanto o arco da Judy Warren poderia ter funcionado melhor num spin-off próprio, com espaço para crescer. No balanço geral, Last Rites não é um mau filme. Na verdade, vindo de Michael Chaves, eu esperava pior, tendo em conta que foi o responsável pelos capítulos mais fracos do Conjuring Universe. Além disso, tenho de assumir que apesar deste pequeno detalhe, senti falta do tema principal que costumava acompanhar a introdução de todos os filmes, é uma música arrepiante que se tornou quase inseparável da identidade da saga. Foi por isso uma pena sentir a sua ausência neste capítulo final, que acaba por perder parte da alma sonora que os originais tinham. Ainda assim, não consigo deixar de pensar em como esta conclusão poderia ter sido muito mais marcante, assustadora e memorável se tivesse contado com o regresso de James Wan, o seu criador, e acima de tudo, um profissional que sabe como criar medo e arrepiar o espectador. The Conjuring: Last Rites é um filme que entretém, mas que não deixa a mesma marca dos originais.

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