Indiana Jones e o Templo da Perdição
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Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984)

23/05/1984 Ação, Aventura 1h 58min

73%

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O herói está de volta!

Sinopse

Em 1935, o professor, arqueólogo e aventureiro Indiana Jones tem uma nova missão: resgatar as pedras roubadas por um feiticeiro e libertar crianças escravizadas. Para tanto, enfrenta os poderes mágicos e o fanatismo de um culto que sacrifica seres humanos.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 22 de Fevereiro de 2018

**Uma desilusão** Neste filme, o segundo na franquia de Indiana Jones, o famoso explorador vai para a Índia, onde enfrentará um culto estranho a uma deusa sanguinária. Dirigido por Steven Spielberg, esta prequela ao primeiro filme tem um roteiro de Willard Huyck e Gloria Katz e mantém Harrison Ford no papel principal. Ver este filme e compará-lo com o primeiro faz com que você queira perguntar a Spielberg o que aconteceu para o filme perder tanta qualidade. Depois de um filme tão interessante como "Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida", foi verdadeiro um banho de água fria. Kate Capshaw é um erro de casting perfeito, nunca conseguindo superar a mediocridade. Harrison Ford, embora não tenha envergonhado a sua personagem, também não pareceu estar muito inspirado, fazendo o que tinha de fazer mas sem muita emoção. Para a posteridade, no entanto, ficam as cenas do banquete no palácio, que são capazes de arrancar sonoras gargalhadas a qualquer um. Foi um dos momentos mais engraçados e marcantes para mim, num filme onde o roteiro não prima pelo interesse. A história contada é pouco apelativa, muito parada e sem grandes momentos de acção (concentrada só em sequências muito bem definidas). Os efeitos visuais e sonoros eram bons, tinham grande qualidade, mas a fotografia mostrou ser bastante cansativa visualmente, com cores demasiado carregadas. Os figurinos são bem imaginados, assim como alguns dos cenários. Por seu turno, a banda sonora não traz surpresas nem novidades. As pessoas dizem que não há amor como o primeiro, e isso é verdade nos filmes: depois de um primeiro filme que foi um encanto, era muito difícil não decepcionar o público, mas teria sido mais fácil agradar se tivessem um roteiro mais desenvolvido e inteligente, com uma história mais alegre e aventureira, uma fotografia menos forçada e uma actriz principal mais talentosa e menos histérica.