Hannibal, a Origem do Mal

Hannibal, a Origem do Mal (2007)

06/02/2007 Crime, Terror, Thriller 2h 1min

62%

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Sinopse

Depois de presenciar a violenta morte de seus pais no final da Segunda Guerra, o jovem Hannibal Lecter vai para a casa de seu tio em Paris. Ao chegar lá, ele descobre que seu tio também já faleceu, porém sua viúva tia o recebe em sua casa. Seu interesse pela ciência o ajuda a entrar para a escola de medicina, onde ele vai aprender tudo que precisa para poder se vingar dos responsáveis pela morte de sua família.

Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 5 de Março de 2018

**Entretém, mas não é memorável.** Este filme é uma prequela de "Silêncio dos Inocentes" e conta como o jovem Hannibal Lecter, afectado pelos dramáticos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, se tornou um canibal. Dirigido por Peter Webber e escrito por Thomas Harris, este filme tem um elenco liderado por Gaspard Ulliel, Gong Li e Rhys Ifans. Este filme não é mau mas está muito longe do sucesso e da qualidade de "Dragão Vermelho" e do "Silêncio dos Inocentes". Não pode ser visto como um filme de terror porque nunca assusta. Está mais perto do filme de suspense ou thriller. Tem um roteiro duvidoso, o que explica os motivos por que Hannibal é o que ele é em filmes anteriores. Este é o primeiro problema: quer transformar um vilão perfeito em um anti-herói duvidoso. A ideia simplesmente não fica com nada que o personagem fará nos filmes interpretados por Anthony Hopkins. A ideia de inserir elementos japoneses na história também parece uma opção errada, algo que não se encaixa adequadamente, apesar da boa actuação do Li Gong. Na verdade, já que falamos dos actores, ela pareceu-me a melhor performance do filme, discreta e elegante, como a sua personagem. Os actores que interpretaram os vilões eram razoáveis. Gaspard Ulliel, no papel principal, é um erro de casting: embora ele tenha conseguido dar à personagem muita frieza e cinismo, não conseguiu dar-lhe o carisma e o senso de bom gosto, traços de personalidade marcantes de Lecter, e que são bastante visíveis nos filmes com Hopkins. O filme contém várias cenas de acção intensas, com momentos que podem ferir a sensibilidade de algumas pessoas mas não é o que poderíamos chamar de um filme violento. É um filme que se concentra na acção e no romance, não no sangue. Os efeitos especiais, visuais e sonoros são bons e melhoram quando nos aproximamos do fim. A banda sonora parece regular, cumpriu o seu papel sem grande mérito.

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