Fogo Contra Fogo
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Fogo Contra Fogo (1995)

15/12/1995 Ação, Crime, Drama 2h 50min

79%

Avaliação dos usuários

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Uma saga de crime e obcessão.

Sinopse

Em Los Angeles é cometido um assalto no qual são roubados US$ 1,6 milhão de títulos ao portador e três policiais são mortos no assalto. Assim, um detetive da Divisão de Roubo e Homicídio assume o caso. Apesar de contar com poucas pistas, de estar lidando com ladrões profissionais além de ter problemas em sua vida pessoal, ele tenta impedir que esta quadrilha continue operando.

Críticas
Teófilo Moraes Guimarães

Teófilo Moraes Guimarães

Escrita em 20 de Outubro de 2015

Fogo Contra Fogo (1995) é uma refilmagem de um trabalho anterior do próprio diretor Michael Mann. O telefilme "L.A. Takedown" de 1989.

Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 18 de Junho de 2023

**Um bom filme, com grandes actores ao mais alto nível, um pouco diferente dos demais filmes de acção e que merece ser revisitado nos dias de hoje.** Se há uma coisa que pode ser um bom passatempo é um filme de acção com ladrões engenhosos e destemidos e polícias dispostos a tudo para os prenderem. Este filme é isso, basicamente, e apesar de já termos visto muitos filmes com esta receita, nem ela se torna cansativa, nem os filmes se tornam aborrecidos ou menos interessantes. Michael Mann é hoje um director com créditos sólidos na acção, em parte graças a este filme, mas também a “O Informador” e a “Colateral”. Antes deste filme, ele havia dado provas de uma extraordinária competência ao dirigir “O Último dos Moicanos”, filme que eu considero um exemplo por harmonizar a liberdade criativa, o absoluto rigor histórico e um grande respeito pelo material de origem. Neste filme, Mann não desilude e volta a dar-nos uma direcção sólida, consistente, empenhada e criativa. Para o elenco foram chamados diversos grandes actores com provas dadas. Claro, não é possível que todos tenham o mesmo grau de protagonismo, mas acho que cada um deles teve o tempo e o material necessário para fazer um trabalho muito bem feito. Al Pacino e Robert De Niro destacam-se claramente da multidão. Além de terem as personagens centrais da trama, eles são ambos incrivelmente intensos, carismáticos, explosivos. Vale a pena ver este duelo de titãs. Pacino é o mais antipático e difícil de gostar porque está constantemente à beira de um colapso nervoso. De Niro é mais gentil e humano, pelo que não é difícil torcer por ele. Além deles, temos o excelente trabalho de Val Kilmer e Jon Voight, e um desempenho bem conseguido de Tom Sizemore. O filme conta ainda com as aparições de Danny Trejo (quase a interpretar a si mesmo) e de uma adolescente chamada Natalie Portman, entre muitos outros nomes conhecidos. Apesar de tudo, este filme tem pouca acção, dirão muitos. E realmente, a prioridade que foi dada aqui é o desenvolvimento das personagens e de cada uma das suas histórias, de modo que a acção se concentra mais nalgumas sequências específicas como a antológica sequência do assalto e tiroteio em plena rua. Eu gostei disso, e gostei de sentir que este filme tentou ser diferente de uma forma positiva. A minha única crítica é o ritmo lento e cansativo que o filme assume na maior parte do tempo. Com um ritmo um pouco mais rápido graças a alguns cortes cirúrgicos, o filme tornar-se-ia mais leve. Filmado em Los Angeles, na própria cidade (eu só imagino o pesadelo logístico que isso deve ter sido!), o filme não podia ter melhores cenários e figurinos, primando pelo total realismo. Os efeitos especiais funcionam muito bem, a cinematografia é maravilhosa e o filme é visualmente muito elegante e maduro.