Escuridão

Escuridão (2005)

28/09/2005 Mistério, Terror, Thriller 1h 27min

57%

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Sinopse

Em uma última tentativa de reunir sua família, Adélie viaja com a jovem filha Sarah para Wales, em busca do marido James. Mas os piores pesadelos desta mãe se tornam realidade quando, durante a viagem, a menina tragicamente cai nas águas do oceano e desaparece. Adéle então, começa a ser perseguida por visões e traços de Sarah, como se a garota estivesse presa em algum lugar da casa – e acaba descobrindo um local lendário chamado “Escuridão”, uma terra dos mortos etérea que é, na verdade uma imagem distorcida do mundo real. A lenda diz que os espíritos só podem voltar de lá se um sacrifício for feito – um dos vivos por um dos mortos. E Adéle está disposta a tudo para ter a filha de novo em seus braços.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 15 de Maio de 2020

**Fraco como terror, tem um ambiente de mistério que o consegue redimir um pouco.** Este filme é um filme de terror bastante estranho. Funcionou razoavelmente como filme de mistério, mas nunca assusta o suficiente para ser terror. A história gira em torno de uma jovem que desaparece misteriosamente. Enquanto as buscas decorrem, a mãe descobre que o seu desaparecimento pode estar associado às actividades de uma seita religiosa que existiu e que funcionou no local décadas antes. O roteiro é bastante frágil e a partir da metade, sensivelmente, parece perdido em si mesmo e sem saber como construir um final coerente e sólido… isso não acontece de qualquer modo, o que é pena, pois o filme começa bem e tinha potencial para mais. O director John Fawcett foi capaz de construir um ambiente de mistério e tensão usando os elementos do cenário e bons efeitos sonoros e visuais, mas a história não acompanhou esse esforço nem fez com que isso se concretizasse em algo verdadeiramente ameaçador. A escolha de um local isolado e uma casa semi-abandonada também ajudaram. É um daqueles filmes onde o público fica intrigado com o que vê e, com ou sem medo, paga para ver o final, por mais fraco que ele seja. O melhor deste filme, além dos bons valores de produção, do ambiente intrigante e sombrio e dos efeitos sonoros e visuais bem concretizados, é a boa performance de Sean Bean e Maria Bello. Os dois são bons no que fazem e convincentes no seu esforço. Sophie Stuckey e Abigail Stone são muito menos capazes de fazer um trabalho satisfatório. Se o público estiver à procura de um filme de terror autêntico, este filme vai certamente ser uma desilusão. A mesma coisa vai acontecer se o público estiver à procura de uma história muito boa e sólida, lógica e coerente. Isso não existe por aqui. Mas se a ideia for apenas um filme intrigante, com um ambiente agradavelmente sombrio e tenso e uma história feita sobre esse ambiente mas não muito difícil ou complicada, o filme ainda terá algum interesse.