Encontro Marcado
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Encontro Marcado (1998)

12/11/1998 Drama, Fantasia, Romance 2h 58min

73%

Avaliação dos usuários

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Mais cedo ou mais tarde, todos vão ter um.

Sinopse

Quando o Anjo da Morte chega à Terra para buscar um magnata da mídia, suas experiências como mortal o levam a se apaixonar pela filha do milionário. A Morte então decide fazer um acordo com o empresário para que ambos possam permanecer mais tempo na Terra.

Martin Brest

Produtor, Diretor

Ron Osborn

Roteirista

Jeff Reno

Roteirista

Kevin Wade

Roteirista

Bo Goldman

Roteirista

Ronald L. Schwary

Produtor Executivo
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 13 de Julho de 2018

**Elegante, bonito, mas demasiado longo.** Neste filme, a Morte assume um corpo humano para poder ver e falar com William Parrish, um magnata da mídia, a quem ela pede informações sobre a vida humana. Falando nestes termos, até parece um conto antigo actualizado mas, embora a ideia seja boa e o filme tenha momentos verdadeiramente belos, está longe de ser perfeito. O filme é muito elegante e tem uma bela cinematografia, cheia de cores quentes e pouco contraste, como se tudo se desenvolvesse num fim de tarde ou ao lado de uma lareira. Os actores são veteranos que gostamos de ver a trabalhar. Os locais de filmagem, os cenários, até os figurinos são requintados e tudo isso é bom. O filme tem qualidade! Brad Pitt e Anthony Hopkins formam um bom par quando dividem a tela, sendo capazes de obter o melhor um do outro, além de serem ícones do charme masculino, cada um à sua maneira. Claire Forlani também fez uma performance boa, muito contida mas forte, apesar de o romance com a personagem de Pitt ser tão frio e impessoal quanto a sua personagem. Eu disse que o filme não era perfeito... Começando com os actores, Pitt cometeu vários erros e fez certas coisas que não devia. A sua personagem é sempre carente de calor humano e pouco credível. De facto, se a Morte quisesse aprender mais sobre a vida humana isso devia ter vindo à tona gradualmente nesta personagem, especialmente quando se apaixona. O amor é o sentimento humano mais intenso e transformador e isso nunca é sugerido no filme... não sei se Pitt aceita sem críticas tudo o que os directores e argumentistas dizem que tem que fazer, mas é o seu dever não deixar cair a sua personagem. Assim, ele devia ter a percepção do erro que seria manter tamanha frieza a partir de certo ponto. Mas há mais problemas: o roteiro tem um excelente enredo principal, mas é muito denso e há muitos sub-enredos, o que só ajuda a tornar o filme mais confuso. O director, Martin Brest, fez um bom trabalho, mas claramente não deu grande relevância à pré e pós-produção. Ele devia ter examinado bem o roteiro, eliminado algumas coisas e exigido que a equipa de edição cortasse o que estava a mais. É um filme lento, que se arrasta por três horas sem necessidade, com cenas longas demais ou totalmente dispensáveis. Este filme é um filme lindo, mas é entediante porque perdemos a paciência necessária para ver algo tão longo e vazio.

Críticas dos Usuários

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