E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?

E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (2000)

30/08/2000 Aventura, Comédia, Crime 1h 47min

73%

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Eles têm um plano... mas não fazem ideia.

Sinopse

Ulysses Everett McGill está tendo dificuldade para se ajustar a sua pena de trabalhos forçados no Mississippi. Ele consegue fugir da cadeia junto com Delmar e o desajustado Pete. O trio prepara-se, então, para ir atrás de uma fortuna em tesouros enterrados. Sem nada a perder e ainda com as algemas, eles vivem uma incrível aventura.

Joel Coen

Roteirista, Diretor

Ethan Coen

Roteirista, Produtor

Eric Fellner

Produtor Executivo

Tim Bevan

Produtor Executivo

Fred Freiberger

Produtor

Gerry Anderson

Produtor
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 24 de Agosto de 2018

**Um esforço meritório.** Qualquer cineasta que decida usar material de Homero, Ovídio ou outro clássico merece imediatamente parabéns pela coragem. Mesmo que o seu esforço não seja positivo, tentou. Digo isso porque li Homero e vi o quanto o autor pode ser duro de adaptar. Os Irmãos Cohen foram um passo além: levaram Homero para o cinema de uma maneira que nem parece Homero: colocaram a história grega de Ulisses num novo contexto, dando-lhe uma forma diferente. Tudo feito com o toque habitual de elegância sarcástica que é a assinatura destes directores. A idéia principal da trama é simples mas leva tempo para se mostrar: Everett Ulysses McGill é um condenado que decide fugir do seu campo de trabalhos e tentar impedir que a sua noiva se case com outro. Ele leva dois outros prisioneiros que foram, felizmente, acorrentados a ele. Alguns momentos do filme são muito engraçados e a ironia está sempre lá. Às vezes perguntamo-nos onde está a lógica, mas o filme logo explica a maioria dos momentos ilógicos (excepto, talvez, o monte de latas de pomada que aparece ao longo do filme e que eu, sinceramente, não entendi bem). Ao contrário de alguns críticos, não acho que ler a "Odisseia" seja importante para entender o filme, embora nos ajude a perceber algumas cenas. O trabalho dos actores é bom, mas nenhum se sobrepõe a George Clooney, quase irreconhecível e com um intenso sotaque sulista. Bem, talvez Tim Blake Nelson seja tão bom quanto ele, graças à maneira ingénua como interpretou Delmar. Por fim, uma palavra de apreço aos figurinos e cenários, absolutamente fiéis ao período em que tudo acontece, tal como à banda sonora, envolvente e animada, que dá vida à história.

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