Clown in a Cornfield

Clown in a Cornfield (2025)

08/05/2025 Mistério, Terror, Thriller 1h 36min

64%

Avaliação dos usuários

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Sinopse

Quinn e seu pai acabaram de se mudar para a pacata cidade de Kettle Springs, na esperança de um novo começo. Em vez disso, ela descobre uma comunidade fragmentada que passou por momentos difíceis após o incêndio da preciosa Fábrica de Xarope de Milho Baypen. Enquanto os moradores locais discutem entre si e a tensão aumenta, uma figura sinistra e sorridente emerge dos milharais para livrar a cidade de seus fardos, uma vítima sangrenta de cada vez.

Eli Craig

Diretor, Roteirista

Carter Blanchard

Roteirista, Produtor Executivo

Petersen Harris

Produtor

Georges Bermann

Produtor

Marty Bowen

Produtor

Wyck Godfrey

Produtor

Paris Kassidokostas-Latsis

Produtor
Críticas dos Especialistas
Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 11 de Junho de 2025

Confesso que tinha expectativas elevadas para Clown in a Cornfield, pois diversas críticas norte-americanas anteviam um slasher interessante, moderno, capaz de nos devolver a adrenalina dos bons filmes de terror "à moda antiga". No entanto, o veredicto final foi menos empolgante do que o prometido. Durante os primeiros 40 minutos, o filme é um verdadeiro teste à paciência. O argumento arrasta-se sem qualquer rumo, com um núcleo de personagens tão irritante quanto previsível. São adolescentes estereotipados, com zero profundidade emocional ou qualquer traço de originalidade que nos fizesse realmente investir nas suas histórias, cujo único propósito parece tentar irritar o espectador e fazer-nos suplicar para que o assassino comece a matá-los um por um. Há uma falta gritante de identidade, pois tudo soa genérico e reciclado, como se o realizador tivesse seguido um manual datado de como construir um "terror para a geração z", mas sem ousar dar-lhe personalidade. Curiosamente, é após esse arranque aborrecido e cliché que o filme consegue encontrar algum ritmo. Quando finalmente entra no registo slasher, Clown in a Cornfield revela-se competente, mas sem nunca ser brilhante. Posso dizer que é suficientemente eficaz para entreter. As cenas de suspense são moderadamente bem idealizadas, há alguma tensão em determinados momentos, e há uma tentativa de dinamizar o enredo com reviravoltas e perseguições, mas sem nunca levar a nossa ansiedade ao limite como um bom slasher deve fazer. Não há aqui nada de memorável. Nenhuma morte marcante, nenhum diálogo digno de destaque. Tudo é mediano e minimamente competente. E isso não chega quando se quer destacar num género tão povoado por filmes dentro do mesmo subgénero que já fizeram melhor. O vilão, o palhaço Frendo, é o maior exemplo dessa falta de identidade. Se esperam algo ao estilo do Art de Terrifier, preparem-se para uma desilusão. Frendo não tem qualquer ponta de carisma, não tem presença, não impõe respeito nem medo. É uma figura desinspirada, genérica, e com um nível de violência bastante comedido. É impossível de ser comparado com Terrifier, pois onde um aposta no choque e na violência gráfica, o outro joga pelo seguro e perde o jogo por isso mesmo. Não é um mau filme, mas também está longe de ser bom. É mediano. Daqueles que se veem bem numa noite de sábado com amigos, mas que se esquecem no dia seguinte. Faltou-lhe garra, intensidade e, acima de tudo, uma voz própria. Se procuram um terror leve para se entreterem, talvez funcione. Mas se, como eu, esperavam algo mais ousado, original ou simplesmente marcante, Clown in a Cornfield acaba por ser uma pequena deceção presa na imensidão de slashers esquecíveis.

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