Capitão América: O Primeiro Vingador
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Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)

22/07/2011 Ação, Aventura, Ficção científica 2h 4min

70%

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Quando patriotas se tornam heróis!

Sinopse

Durante a Segunda Guerra Mundial, Steve Rogers é um homem doente, do Brooklyn, que se transforma no super soldado Capitão América para ajudar nos esforços de guerra. Rogers deve parar o Caveira Vermelha, o implacável chefe de armas de Adolf Hitler e líder de uma organização que pretende usar um misterioso mecanismo de incalculáveis poderes para dominar o mundo.

Joe Johnston

Produtor Executivo, Diretor

Alan Fine

Produtor Executivo

Nigel Gostelow

Produtor Executivo

Kevin Feige

Produtor

Christopher Markus

Roteirista

Louis D’Esposito

Produtor Executivo

Stephen McFeely

Roteirista
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 2 de Março de 2021

**Digno do esforço e do dinheiro investido, é um filme que vale verdadeiramente a pena ver.** Há alguns anos, filmes de super-heróis ou baseados em banda-desenhada eram do pior que se podia imaginar. Isso mudou com os filmes da Marvel e o espectáculo de CGI de qualidade que o estúdio tem conseguido oferecer aos fãs dos seus super-heróis. Este filme conta a história de Steve Rogers, um aspirante a soldado ansioso por lutar na Segunda Guerra Mundial, mas que a baixa estatura e fraqueza física impediam de se alistar. Quando finalmente conseguiu, deu por si a participar de um programa militar especial com vista à criação de “super soldados”. Nascia, assim, o Capitão América. E a sua primeira missão não podia ser mais exigente: fazer frente à sinistra Hydra, um braço secreto das SS, voltado para o ocultismo e a pesquisa de super armas. Confesso que nunca senti nenhuma empatia pela figura do Capitão América. Para mim, mesmo como personagem de banda-desenhada, é uma peça de propaganda. E apesar de essa opinião não ter mudado com este filme, gostei do que vi: além de ser um espectáculo visual, o filme tem um roteiro claro, uma história bem estruturada, personagens bem construídas e a consultoria histórica trabalhou muito bem, permitindo ao filme ser satisfatoriamente preciso na recriação do período em que tudo se passa. Joe Johnston, o director, está seguramente de parabéns. O elenco está cheio de caras conhecidas e faz um trabalho bastante bom. Chris Evans é um bom protagonista e pareceu-me muito compenetrado na personagem. Hayley Atwell também esteve bem, e deu ao filme um toque feminino, com uma presença agradável e boas falas. A química que vai construindo com Evans também me pareceu convincente o bastante. Hugo Weaving é um vilão ameaçador e deu à sua personagem uma certa dose de imprevisibilidade e crueldade crua e gratuita. A princípio, Tommy Lee Jones pareceu-me envelhecido e apostado em reciclar a postura e falas que usou em MIB, mas penso que acabou por se encaixar no panorama, ainda que não seja um trabalho muito bom. Sebastian Stan é competente, mas senti que teve pouco tempo de tela e que a personagem dele foi muito pouco relevante para a trama. Apesar de não ser tão relevante para a história contada, Toby Jones teve mais presença no filme do que Stan, e isso foi algo que o Jones soube aproveitar, dando ao público um trabalho bem feito. Tecnicamente, é um filme impecável, digno do orçamento milionário que teve. A cinematografia é invejável: as cores estão na medida certa, o jogo de luz, sombra, contraste e movimento foi bem conseguido e a filmagem é clara e nítida, mesmo nas cenas mais intensas e rápidas. Como já tive ocasião de referir, o esforço de recriação histórica foi muito bem conseguido, pelo que as fardas, figurinos, armamento, veículos, adereços e cenários foram primorosamente executados. Os efeitos especiais, visuais e CGI são grandiosos, e conseguem coisas que parecem impossíveis, como a aparente redução de tamanho e massa muscular de Chris Evans. A banda sonora também me pareceu bastante adequada, embora não seja memorável.

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