Austin Powers: O Agente Bond Cama

Austin Powers: O Agente Bond Cama (1999)

08/06/1999 Aventura, Comédia, Crime, Ficção científica 1h 35min

63%

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Ardentemente engraçado.

Sinopse

Em sua segunda aventura na tela, o super espião britânico Austin Powers retorna a 1969 porque o seu arqui-inimigo Dr. Evil voltou no tempo após ter roubado o mojo de Austin e criado um laser poderoso que está apontado para à Terra. Com a ajuda da bela agente Felicity Shagwell, o recém-solteiro Austin deve agora não só lidar com Dr. Evil, mas também com o maldoso e minúsculo Mini-Me.

Michael McCullers

Roteirista

Eric McLeod

Produtor

Jennifer Todd

Produtor

Suzanne Todd

Produtor

Jay Roach

Diretor

John S. Lyons

Produtor

Michael De Luca

Produtor Executivo
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 2 de Agosto de 2022

**Apesar dos esforços de Mike Myers, o filme não traz nada de novo, tem uma história idiota e mal escrita, e não é engraçado.** Depois de um grande sucesso com o primeiro filme, a sequela tornava-se bastante fácil de se prever. Era óbvio que iriam tentar fazer um segundo filme que continuasse a história, e tentasse arrecadar mais algum dinheiro das bilheteiras. Eu não sou fã deste tipo de humor, demasiado voltado para o escatológico e sexual, mas penso que este filme foi francamente pior do que o seu predecessor imediato. O maior problema deste filme não são sequer as piadas sujas, idiotas e sem sentido de humor, mas um roteiro mal escrito, sem ideias originais e bastante cansativo. A história do filme é bem simples de resumir: Austin Powers, novamente solteiro e livre, apercebe-se finalmente de que o Dr. Evil, anos antes, utilizou uma máquina do tempo para roubar a sua virilidade enquanto se encontrava congelado. Para um homem tão tarado e pervertido como Powers, ficar sem o que ele chama “mojo” é simplesmente catastrófico. Então, ele tem de utilizar outra máquina do tempo, voltar aos anos 60 e tentar travar o Dr. Evil a fim de recuperar a sua macheza. Soa muito idiota? Talvez porque seja idiota! E prefiro nem falar do final, onde temos até duas versões do agente, e chegamos à conclusão de que nunca foi de facto necessário recuperar a virilidade dele. Além de ser estúpido, o filme também é sem sentido. Myers continua a assegurar as personagens principais do filme, isto é, o espião protagonista, o grande vilão e ainda um criminoso disforme que não passa de um monte de banha escocês (será que eles se sentiram ofendidos com tal caricatura? Eu sentir-me-ia ofendido). É um bom actor, não ponho qualquer dúvida de que se empenha neste seu trabalho. No entanto, o resto do elenco é desinteressante, cansativo e não parece ter ideias ou tentar, sequer, acrescentar algo mais à produção que lhe possa aumentar a qualidade. Heather Graham é bonita, mas não muito boa como actriz, sendo que o filme a livrou de passar o resto da carreira a fazer filmes adultos. Seth Green também tenta fazer algo espirituoso e interessante, mas tem pouco tempo e pouco material de qualidade. Por fim, uma nota de louvor para Verne Troyer e Mindy Sterling. Tecnicamente, o filme é bastante fraco. Brinca bastante com o visual colorido e vistoso dos anos 60, e isso é o aspecto mais bonito e elegante de todo o filme. Gostei dos figurinos, dos cenários e da caracterização, em particular de Myers, camaleónico e hábil nas várias personagens que vai interpretando (aliás, rendeu ao filme a nomeação ao Óscar na categoria de Caracterização). A cinematografia também procura aproveitar e salientar a beleza visual existente aqui, enquanto a edição procurou imprimir ao filme um ritmo que não fosse cansativo. Não posso dizer que os esforços foram em vão, o filme seria insuportável se fosse mais lento.

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