As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada
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As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010)

02/12/2010 Aventura, Família, Fantasia 1h 53min

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Embarque nessa viagem. Viva a aventura.

Sinopse

Lúcia, Edmundo e Eustáquio retornam para Nárnia, onde encontram com príncipe Caspian, agora rei, e outros amigos. Buscando os Sete Fidalgos Desaparecidos de Telmar, eles começam uma nova aventura a bordo do navio Peregrino da Alvorada e irão encarar guerreiros, dragões, anões e tritões.

Todd Cogan

Produtor Executivo

Andrew Adamson

Produtor

Douglas Gresham

Produtor Executivo

Michael Petroni

Roteirista

Michael Apted

Diretor

Mark Johnson

Produtor

Christopher Markus

Roteirista
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 20 de Fevereiro de 2018

**Homicídio (qualificado) de um livro.** Este filme é a adaptação de um livro C.S. Lewis. Neste filme, Lucy e Edmund Pevensie voltam para Narnia, pela última vez, acompanhados por um primo inconveniente e irritante chamado Eustace, para ajudar Caspian a encontrar sete Cavaleiros de Telmar que o seu pai enviou para explorar o mar e que desapareceram. Dirigido por Michael Apted, o elenco foi liderado por Georgie Henley (Lucy), Skandar Keynes (Edmund), Ben Barnes (Caspian), Will Poulter (Eustace) e também conta com as vozes de Eddie Izzard (Reepicheep) e Liam Neeson (Aslan). "Crônicas de Nárnia" é uma trilogia que começou mal e só piorou. Se os dois primeiros filmes foram maus devido à incapacidade de explorar adequadamente os livros e à incompetência do director e da equipa de argumento, foram contudo capazes, pelo menos, de compensar isso de alguma forma e tornar o filme digerível através da aposta na qualidade do elenco e das interpretações de cada actor, bem como numa consciente aposta em questões visuais como os excelentes figurinos, efeitos visuais e especiais, cenários ou fotografia. Isto é, os dois primeiros filmes eram maus por um lado, mas bons por outro. Nós conseguíamos esquecer ou perdoar as falhas na adaptação do filme e rendermo-nos minimamente à beleza do que estávamos a ver. Este filme não! Este filme atropelou C. S. Lewis como um comboio e reescreveu a história toda. Eu não sei, não estava presente, mas era capaz de apostar que o culpado foi Michael Petroni, um dos argumentistas deste filme, autor da bela porcaria (para não dizer outra coisa que cá pensei) de argumento do filme "A Rainha dos Malditos", e no qual o mesmo erro é cometido. Mas se o Sr. Petroni adora destruir livros em filmes os demais membros da equipa de argumento são, no mínimo, cúmplices neste "homicídio qualificado" de um livro. Além da reescrita da história, o filme tem outras falhas: os efeitos especiais não são convincentes e o clímax é uma luta incomum contra uma ilha, o que não faz sentido nenhum nem o filme tenta explicar. Este filme, no entanto, continua a ter elementos de qualidade ao nível dos cenários, guarda-roupas e, acima de tudo, das performances dos actores. Ben Barnes, em particular, melhorou muito a sua profundidade psicológica e agora não tem aquele sotaque canastrão que tinha no filme anterior. Absolutamente incrível foi Will Poulter, que fez uma excelente interpretação e mostrou que pode ser um excelente actor.

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