Aliens: O Resgate
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Aliens: O Resgate (1986)

18/07/1986 Ação, Ficção científica, Thriller 2h 15min

79%

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Desta vez é guerra.

Sinopse

Cinquenta e quatro anos após escapar da "Nostromo", a tenente Ripley é encontrada a flutuar, perdida no espaço, ainda adormecida. De volta ao nosso planeta, ela conta tudo o que lhe aconteceu, mas ninguém acredita realmente nela, ou lhe parece dar crédito, até que uma colónia de humanos, entretanto criada no planeta onde ela encontrou o primeiro Alienígena, deixa de emitir comunicações subitamente. Ela então é convocada para auxiliar uma expedição militar ao local, sendo a única aparentemente consciente de que o pesadelo está longe do fim.

James Cameron

Diretor, Roteirista

Gale Anne Hurd

Produtor

Walter Hill

Produtor Executivo

David Giler

Produtor Executivo

Gordon Carroll

Produtor Executivo
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 27 de Abril de 2023

**Uma sequela ao nível do primeiro filme, e que ajudou a cimentar a franquia Alien.** Gostei imenso do filme Alien, o primeiro desta franquia. Não há dúvidas que é dos melhores e mais marcantes filmes de terror já feitos, e um dos “pais” do cinema sci-fi contemporâneo. Este filme foi pensado para dar continuidade lógica à história começada nesse filme, e acho que não podia ser melhor do que é. Há muita gente que considera o filme excessivamente datado, com cenários e efeitos que parecem velhos. Eu discordo radicalmente. É verdade que o digital e o CGI não estão aqui, mas se pensarmos na quantidade de mau CGI e de maus efeitos que temos de engolir nos filmes actuais, é realmente bom ver um filme com efeitos que funcionam bem e que parecem incríveis cinquenta anos depois. Quando Ripley é salva, mais de cinquenta anos se passaram desde os acontecimentos do filme inicial. Ela chega a um mundo que continuou a girar enquanto ela dormia, e que não acredita no relato dela. Ainda assim, eles pedem-lhe que volte ao espaço quando uma colónia, recém-criada no planeta onde o primeiro Alien foi encontrado, deixa de comunicar repentinamente. É bastante claro que alguém sabe mais do que está a dizer, e que há, novamente, interesses bem fortes do ponto de vista financeiro. Mas Ripley vai descobrir isso tudo no devido tempo. O filme é extraordinário e está totalmente ao nível do seu antecessor directo: o roteiro tem um excelente desenvolvimento, sabe envolver e captar a atenção do público. Tudo bem, tem uma história parecida, com o regresso àquele planeta e o regresso dos alienígenas, mas a premissa que leva ao regresso é a melhor e a mais convincente, e não sentimos cansaço nem há tempos mortos. Há uma tensão agradável, que se vai adensando à medida que a ameaça cresce, e até quando não vemos os xenomorfos, o facto de sabermos que eles estão por ali aumenta essa tensão e a sensação de ameaça. Cameron continua a dar provas de genialidade como director, e consegue extrair o melhor de cada um dos envolvidos neste seu projecto. Em particular, dos actores. Sigourney Weaver está ao mais alto nível e dá-nos um trabalho de antologia, que lhe abrirá portas como actriz e que a marcará para a vida. O restante elenco não se destaca tanto, mas podemos louvar o esforço de actores como Michael Biehn, Lance Henriksen, William Hope, Jenette Goldstein e Al Matthews. Carrie Hen, em parte, é o elo mais fraco deste elenco, visto que a personagem dela só aparece para nos suscitar empatia e para que nos liguemos mais intensamente ao que estamos a ver. A verdade é que a maneira como a personagem dela – uma criança – sobrevive naquela situação é francamente inverosímil, quase um autêntico milagre. Tecnicamente, o filme é fantástico. Parece até um filme novo e relativamente recente, se não soubermos o que estamos a ver e que foi lançado em 1986. A cinematografia é límpida, nítida e há um excelente trabalho de filmagem e de edição. Os efeitos são feitos à moda antiga, sem o recurso esmagador ao digital, e funcionam incrivelmente bem. Vejam, por exemplo, como fica o andróide cortado ao meio, quão crível e autêntico parece. O alienígena é eficaz, ameaçador e temível, parece uma arma que ganhou vida e não um ser vivo normal.

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