A Paixão de Cristo
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A Paixão de Cristo (2004)

25/02/2004 Drama 2h 7min

75%

Avaliação dos usuários

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Por suas feridas, fomos curados.

Sinopse

O filme narra as últimas 12 horas de Jesus Cristo, que, após ser traído por Judas, é preso e levado para o julgamento de Poncio Pilatos. Sem conseguir encontrar um motivo para sua condenação, ele sofre com a pressão popular, que pede a crucificação de Jesus.

Ken Keeler

Produtor Executivo

Claudia Katz

Produtor Executivo

Lee Supercinski

Produtor

Matt Groening

Produtor Executivo

David X. Cohen

Produtor Executivo

Enzo Sisti

Produtor Executivo

Stephen McEveety

Produtor
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 23 de Fevereiro de 2018

**Uma versão historicamente precisa (se dermos crédito ao que é dito pelos Evangelhos) da morte de Jesus.** Este filme relata a última semana da maior história de todos os tempos: os últimos ensinamentos de Jesus Cristo, o Seu sofrimento, a Sua morte de cruz e, por fim, o momento da Sua ressurreição. Dirigido por Mel Gibson, que também escreveu o roteiro juntamente com Benedict Fitzgerald, tem Jim Caviezel e Monica Bellucci nos papéis principais. Não importa se você é cristão (nas suas várias igrejas), ateu, agnóstico ou segue outra religião. O facto é que Jesus Cristo é a figura histórica que mais marcou a raça humana. Marcou a maneira como pensamos, o que vemos como certo e errado, bom e mau, e foi tão fundamental que até o nosso calendário se divide em "Antes de Cristo" e em "Depois de Cristo". E qual é a melhor e a mais completa fonte de informação sobre a vida desta personalidade? Exactamente... os Evangelhos, com todas as falhas que se podem apontar, são quase tudo o que temos. E o que este filme faz é recriar o texto bíblico, em consonância com o que os historiadores dizem ter sido o ambiente vivido na época. Eu diria que o único momento em que o filme se distancia deste esforço de rigor histórico é no momento da ressurreição, que só faz sentido se você acredita que Jesus venceu a morte. Mas até esse momento, e a dar crédito ao texto bíblico, é provável que tudo o que nós vemos neste filme tenha acontecido quase exactamente da forma que o filme mostra. Mas a crítica que mais se ouve para com este filme é a sua grande violência. Durante quase duas horas, vemos uma das mais adoradas figuras da história ser torturada e humilhada com a maior crueldade. Para muitos, nos quais me incluo, como católico, é o Filho de Deus que está ali a ser espancado! E de facto não é fácil de ver, não é um filme bonito e alegre. Mas a verdade é que eram tempos violentos. A nossa sociedade actual tem um ponto de vista muito severo sobre a violência mas esquece-se que ela foi parte do quotidiano por milhares de anos. E para ser sincero, a violência que este filme mostra não me pareceu maior à que pode ser vista em muitos filmes de terror abertamente aclamados, como a franquia "Saw" ou "Hostel", por exemplo, onde há cenas de puro sadismo. Por isso, caro leitor, desculpe lá mas, com todo o respeito, eu penso que temos primeiro de nos preocupar com a violência desses filmes antes de nos importarmos com a que vemos neste filme, sob pena de estarmos a ser hipócritas. Pessoalmente, acho que Mel Gibson fez um óptimo trabalho como director. É bom ver que ele aprendeu com erros como o filme "Braveheart". Ao ser fiel ao contexto histórico e às fontes literárias (a Bíblia), Gibson fez do filme uma obra cinematográfica mais interessante e com maior valor. Gostei, especialmente, da opção de usarem as duas línguas originais faladas na época, o Latim e o Aramaico (hoje ambas consideradas línguas mortas). Caviezel foi intenso e excepcional no seu papel, conseguindo mostrar-nos dor e o sofrimento, mas também o amor e a mansidão do coração de Jesus. Foi uma injustiça não ter obtido a indicação para o Óscar de Melhor Actor, o que indica que nem sequer a Academia de Hollywood soube o que pensar do filme. O trabalho de caracterização e figurino aposta no realismo e é excepcional. Os cenários também ajudaram a retratar Jerusalém, uma cidade que não é muito diferente da confusão de muitas pequenas cidades do Médio Oriente dos nossos dias. A fotografia é boa e os efeitos visuais e de som ajudaram o público a entrar no filme, seguindo as dores de Cristo até ao Calvário. A banda sonora, por John Debney, é, sem dúvida, uma das melhores produzidas no cinema do século XXI. Por tudo isto, o filme foi visto como propaganda cristã. É sabido que Gibson é um católico praticante, e tão tradicionalista que pertence a uma minoria que ainda prefere a missa tridentina em latim às missas actuais. Mas acho que é muito mais do que propaganda: procura, de facto, dar vida aos momentos finais de Cristo na Terra. Colocando de parte as questões religiosas, o facto é que Jesus viveu uma vida marcante para as pessoas, pregou uma mensagem revolucionária para o seu tempo e foi morto por isso. Tudo o resto depende da fé de cada um.

Críticas dos Usuários

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Publicado em 21/04/2025 15:13

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