007 A Serviço Secreto de Sua Majestade
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007 A Serviço Secreto de Sua Majestade (1969)

18/12/1969 Ação, Aventura, Thriller 2h 22min

66%

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James Bond está de volta!

Sinopse

Em uma praia, James Bond (George Lazenby) evita que uma jovem mulher cometa suicídio. O pai dela é o chefe de uma poderosa organização criminosa e, impressionado com Bond, quer que ele proteja sua filha se casando com ela. Em troca, ele oferece ao famoso agente informações que o façam chegar até Ernst Blofeld (Telly Savallas), o principal inimigo do agente. Inicialmente, James Bond concorda com o acordo, visando apenas poder matar Blofeld, mas com o tempo ele realmente fica apaixonado pela sua futura esposa. Porém, James Bond logo descobre que Blofeld planeja destruir a humanidade com um vírus altamente mortal a menos que receba perdão por todos os seus crimes. Desta maneira, a Rainha da Inglaterra pede que o agente secreto mais famoso do mundo intervenha no caso, mas a situação se complica e toma um rumo inesperado.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 18 de Fevereiro de 2018

**O filme mais português da franquia.** Dirigido por Peter R. Hunt e com roteiro de Richard Maibaum, este é o sexto filme de franquia e um dos menos apreciados pelos fãs. No entanto, foi aclamado na época e, para os portugueses, tem um carinho especial porque foi o único filme que foi filmado em Portugal até hoje, se exceptuarmos as cenas de "Man with the Golden Gun" filmadas em Macau: de férias em Lisboa, o agente britânico salva a vida de uma mulher que tentava suicidar-se. Mais tarde, descobre que ela é Teresa di Vicenzo, filha do chefe da máfia da Córsega, e que o pai dela sabe onde está Blofeld, o qual é procurado pelo MI6 e ameaça atacar novamente. Mas ele só aceita dar-lhe essas informações se Bond aceitar casar-se com a filha. A investigação leva Bond à Suíça, onde o vilão, gere uma clínica onde Bond se infiltra. Este filme é bastante diferente dos que o precederam. apesar de ter a mesma mistura de acção, perigo e mulheres bonitas, tem algo que não vamos ver novamente por muitos anos: Bond apaixonado por uma mulher que não só o ama mas também combina com ele. Outra diferença é o fato de ser o primeiro filme sem Sean Connery. De facto, o actor escocês já se considerava velho para fazer esta personagem, pelo que decidiu passar o testemunho. Muitas pessoas viram o personagem tão ligado a este actor que se achou que não era possível dá-lo a outro, mas George Lazenby mostrou que isso não era verdade. Neste filme, fez um bom desempenho como 007. De facto, foi o maior trabalho da vida dele, na medida em que não voltou para repetir a experiência quando lhe ofereceram contrato para sete outros filmes, convencido pelo seu agente de que a personagem e a franquia não iriam sobreviver muito mais tempo. Foi o maior erro da vida de Lazenby, não? Outra nota importante neste filme é a ausência de todas aquelas invenções e aparelhos que vinham aparecendo nos filmes anteriores. De facto, essa foi uma opção, clara e consciênte, de Peter Hunt, que quis assim aproximar-se mais do texto original de Fleming fazendo as coisas mais simples. Além do elenco central, herdado dos filmes anteriores, e da entrada de George Lazenby para o papel principal, este filme conta com Diana Rigg no papel da bondgirl, Teresa. Ela foi, até certo ponto, a rainha de todas as bondgirls, na medida em que só ela verdadeiramente "fisgou" 007. Pode ser vista, já idosa, no vasto elenco da série "Game of Thrones". Gabriele Ferzetti interpretou Draco e Telly Savalas deu vida a Blofeld. A banda sonora, incluindo a abertura instrumental (uma das raras aberturas que não é cantada), foi composta por John Barry e inclui a mítica canção "Nós temos todo o tempo no mundo", que é a última gravação feita por Louis Armstrong antes de morrer.