O Exterminador do Futuro: A Salvação
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O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009)

20/05/2009 Ação, Ficção científica, Thriller 1h 55min

61%

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O fim começa.

Sinopse

John Connor é designado para liderar a resistência humana ao domínio das máquinas, coordenadas pela Skynet e seu exército de exterminadores. Quando surge um estranho homem chamado Marcus Wright, cuja última memória que possui é de estar no corredor da morte. John Connor precisa descobrir se ele foi enviado do futuro ou resgatado do passado, ao mesmo tempo em que a Skynet prepara seu ataque definitivo, que pode aniquilar a humanidade.

John Brancato

Escritor

Victor Kubicek

Produtor

Mario Kassar

Produtor Executivo

Jeffrey Silver

Produtor

McG

Diretor

Moritz Borman

Produtor

Michael Ferris

Escritor
Críticas dos Especialistas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 19 de Março de 2021

**Visualmente grandioso e cheio de acção barulhenta, mas é só isso.** Construir uma franquia inteira em cima do sucesso estrondoso de dois filmes foi um erro, e a comparação entre *Exterminador Implacável 2* e este filme é até injusta. Através deste filme, viajamos até um futuro apocalíptico, onde um programa chamado Skynet conseguiu iniciar uma guerra entre humanos e máquinas. A resistência humana é liderada, claro, por John Connor. Mas o que fazer quando chega até ele um homem que pode não ser quem diz que é? Eu sinceramente não quero falar muito sobre a trama porque falar demasiado sobre ela implica, na minha perspectiva, revelar demasiado sobre o filme, e eu sinceramente não quero fazer isso. Isso deve-se ao facto de ela ser demasiadamente simples e fina, além de um pouco óbvia, sendo bastante fácil adivinhar os principais acontecimentos e reviravoltas. Na verdade, o roteiro, não obstante tentar oferecer-nos algo mais além de cenas de perseguição, acaba por ser só um pretexto para cenas de acção, umas atrás das outras, sendo a história relegada para segundo plano. É bastante evidente que o director McG (que pseudónimo mais absurdo, parece uma marca de automóveis!) apostou todas as suas fichas na criação de um filme ao estilo “blockbuster de acção”, e investiu largamente nos valores de produção e em cenas de acção barulhentas e muito impressionantes, descurando quase tudo o resto, e deixando que o nome “Exterminador Implacável” ajudasse a tornar o filme vendável. O elenco é satisfatório. Como não podia deixar de ser, Arnold Schwarzenegger volta a assumir o papel de exterminador, mas numa versão computorizada de si mesmo, feia e desinteressante o suficiente para decepcionar qualquer um. Christian Bale também podia ter feito melhor. Ele é uma sombra de si mesmo aqui. Em contraciclo, Sam Worthington oferece-nos uma personagem complexa e carismática, e Anton Yelchin também nos brinda com um desempenho consistente e sólido. Infelizmente para ambos os actores, o filme é pouco interessante, e tenho dúvidas se algum deles guarda boas memórias deste trabalho. É, verdadeiramente, nas características técnicas que este filme mostra algum valor e justifica o seu orçamento. A acção é o prato forte do filme e foi pensada para satisfazer os públicos que se comprazem com muita destruição, tiros, explosões e barulho. Isso não é necessariamente mau, pelo contrário, é algo bem-vindo neste tipo de filme, mas por vezes o excesso também é pecado e o exagero tira alguma credibilidade a algumas cenas, transformando o filme em algo tão real e emocionante como um grande e caro videojogo. A cinematografia é muito boa, o filme tem um visual elegante e o mundo destruído é impressionante. Os cenários e figurinos são muito bons e os efeitos especiais e CGI são grandiosos, feitos para impressionar.

Críticas dos Usuários

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