O Código Da Vinci
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O Código Da Vinci (2006)

17/05/2006 Mistério, Thriller 2h 54min

67%

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Busque a verdade

Sinopse

Robert Langdon é um famoso simbologista, que foi convocado a comparecer no Museu do Louvre após o assassinato de um curador. A morte deixou uma série de pistas e símbolos estranhos, os quais Langdon precisa decifrar. Em seu trabalho, ele conta com a ajuda de Sophie Neveu, criptógrafa da polícia. Porém, o que Langdon não esperava era que suas investigações o levassem a uma série de mensagens ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci, que indicam a existência de uma sociedade secreta que tem por missão guardar um segredo que já dura mais de dois mil anos.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 24 de Fevereiro de 2018

**Uma boa adaptação do livro original.** Com base no best-seller homónimo de Dan Brown, este filme começa no Museu do Louvre, onde um crime e várias pistas escondidas nas obras de Da Vinci levam o simbologista Robert Langdon a uma inesperada caça ao tesouro na qual vai ser perseguido pela polícia francesa e terá a ajuda da neta do falecido conservador do museu. Dirigido por Ron Howard, tem um elenco liderado por Tom Hanks e Audrey Tautou. O cinema sempre teve dificuldade em agradar ao público quando faz a adaptação de uma obra literária conhecida. Para mim, um ávido leitor, um filme raramente pode ser melhor que o livro original. Há sempre capítulos que são cortados ou adaptados de maneira menos bem conseguida. Mas isso não significa que o filme é mau (bem, às vezes é mesmo, mas isso são outros problemas). Neste caso em concreto, a adaptação não é má, seguindo de modo fiel o livro original. E isso é essencial. Os actores são excelentes e foram bastante bons nos seus papéis. Apesar de algumas pequenas falhas, brilharam e deram credibilidade às suas personagens. Tom Hanks e Audrey Tautou conseguiram dar alma, engenho e charme a Langdon e a Sophie Neveu, conseguindo prender a atenção do público nalgumas cenas sem nunca se afirmaram como um casal porque, na verdade, não o eram. Ian McKellen já é um veterano e, como esperado, foi impecável no papel do académico Sir Leigh, uma personagem a quem ele soube dar grande vivacidade com uma grandiosa dicção e maneiras muito britânicas. Paul Bettany surpreendeu-me no papel do monge albino Silas, um fanático religioso. Quem viu o actor, como eu, noutros trabalhos, dificilmente o irá reconhecer aqui. Finalmente, uma palavra de louvor para Jean Reno, que volta novamente a fazer de polícia (ele já o fez noutros filmes, como "Os Crimes dos Rios de Púrpura"). É um bom actor francês, mas se continuar a ter este tipo de personagens e de papéis dificilmente irá ganhar versatilidade, além de ficar a modos que "rotulado". Os efeitos especiais, visuais e sonoros foram excelentes mas discretos. A fotografia, um pouco escura e nebulosa, contribuiu para engrossar o ambiente misterioso em que o filme se desenrola e para aumentar o suspense nas horas certas. A banda sonora, assinada por Hans Zimmer, foi perfeita e fica no ouvido. Em conclusão: o filme é bom e é fiel ao livro original mas, para apreciá-lo correctamente, temos que resistir a fazer comparações. Se compararmos com o livro, o filme irá certamente perder.