Piratas do Caribe: O Baú da Morte
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Piratas do Caribe: O Baú da Morte (2006)

06/07/2006 Ação, Aventura, Fantasia 2h 31min

74%

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Jack está de volta.

Sinopse

Will e Elizabeth estão prestes a se casar quando o lendário pirata Davy Jones, comandante do invencível navio assombrado, aparece para cobrar uma dívida do capitão Jack Sparrow, amigo do casal. A única chance de Sparrow se livrar de uma maldição de Jones é encontrando o baú da morte.

Críticas
Filipe Manuel Neto

Filipe Manuel Neto

Escrita em 20 de Fevereiro de 2018

**Uma excelente continuação** Este filme, dirigido por Gore Verbinsky, é a sequela previsível e aguardada de "Piratas das Caraíbas" e continua a história iniciada em "A Maldição do Pérola Negra": impedido de se casar com Elizabeth e acusado de pirataria, Will é forçado a deixar Port Royal com Jack Sparrow e partir em busca do coração de Davy Jones, o temível comandante do "Holandês Voador", a fim de ter direito a um indulto. Mas Sparrow esconde que tem razões mais egoístas para partir. O elenco traz alguns rostos novos: Bill Nighy vai fazer de Davy Jones e Stellan Skarsgård de Bill "Calçadeira" Turner; Tom Hollander interpretará o vilão, o capitão Cutler Beckett, da Companhia das Índias Ocidentais, e Naomie Harris dá vida à Tia Dalma. Mas mais interessante do que as novas adições ao elenco é a evolução positiva das personagens centrais. Will e Elizabeth revelam-se cada vez mais um casal de piratas, já que neste filme vão participar das maiores cenas de acção, deixando para tras as saias longas. Jack, por outro lado, é cada vez mais ambíguo e imprevisível: às vezes um herói, às vezes um vilão, mentiroso e enganador, nunca sabemos o que ele está a pensar. O enredo é divertido e interessante: cada personagem tem os seus próprios interesses e razões para obter para si o coração, as quais podem ou não ser adversas entre si. A rivalidade chega ao ponto de ser cada um por si, com lutas e mentiras uns para com os outros. Em questões técnicas, a caracterização, os figurinos, cenários, CGI, efeitos visuais e sonoros merecem uma palavra de parabéns. Se eles fizeram um óptimo trabalho no filme anterior agora superaram-se com o poderoso e assustador "Holandês Voador" e a sua tripulação escrava. Este filme é, na minha opinião, uma das melhores sequelas que já vi, não só conseguindo manter a continuidade da história como se tornando mais interessante graças à evolução das personagens, deixando já clara a iminência de um terceiro filme.