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A Honra do Poderoso Prizzi (1985)
Assassinos contratados de dia. Amantes devotos à noite. Até que descobriram que sua próxima missão era um ao outro.
Sinopse
Filipe Manuel Neto
Escrita em 4 de Janeiro de 2022**Esperava muito mais deste filme.** Este filme foi lançado em 1985, numa época em que os filmes sobre a máfia ainda estavam na moda e as comédias românticas leves eram muito mais bem conceituadas do que actualmente. A trama gira em torno de um casal que se apaixona e casa rapidamente: acontece que ambos são assassinos profissionais a soldo da mesma família mafiosa, os Prizzi (qualquer semelhança com os Corleone não é, obviamente, mera coincidência). Claro, tudo parece bem, mas chega o dia em que as chefias da família começam a complicar o romance deles, a ponto de lhes exigirem que se matem um ao outro. Pessoalmente, e vou ser muito sincero, esperava muito mais deste filme. A premissa mafiosa é agradável, e eu gosto bastante de filmes sobre a Máfia, mas é desperdiçada por um roteiro que simplesmente não sabe escrever uma história romântica convincente com alguma diversão e movimento. O filme perde imenso tempo em diálogos insípidos e há imensas cenas que parece que foram inseridas apenas para queimar tempo. O ritmo do filme é pesado, lento e cansativo, e o enredo, a partir de certa altura, perde completamente o interesse. O elenco conta com vários nomes de grande peso na indústria, começando por Jack Nicholson e Kathleen Turner. Os dois asseguram habilmente o co-protagonismo aqui, e são muito bons no seu trabalho, individualmente... mas eu senti que a química deles não funciona e não há uma paixão avassaladora ali. Eles são tão mornos quanto possível juntos, e isso não dá autenticidade ao romance das personagens. O filme conta ainda com uma participação interessante de William Hickey e Lee Richardson, dois bons actores a observar atentamente. Muito menos feliz, Anjelica Huston parece completamente perdida aqui, apesar de parecer magnífica.