Bom Menino

Bom Menino (2025)

12
30/10/2025 Terror, Thriller 1h 13min

69%

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Sinopse

Um cão fiel se muda com Todd, seu tutor, para uma casa de campo. Lá, ele descobre forças sobrenaturais escondidas nas sombras. Quando as entidades sombrias ameaçam seu dono, o corajoso cão deve lutar para protegê-lo.

Ben Leonberg

Diretor, Produtor, Escritor

Kari Fischer

Produtor

Alex Cannon

Escritor
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Críticas dos Especialistas
Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 23 de Outubro de 2025

Confesso que estava bastante ansioso por ver Good Boy. Não esperava um conceito inovador, apenas aguardava um filme de terror mais familiar e acessível, mas contado através de uma perspetiva canina. Sendo algo que, à partida, me parecia curioso. A ideia é boa, sem dúvida, mas a execução fica muito aquém do que poderia ter sido. O filme tenta seguir uma abordagem experimental, utilizando o mistério e uma narrativa fragmentada, mas acaba por se perder nisso. Não apresenta uma trama suficientemente convencional para criarmos empatia ou ligação com as personagens, nem é suficientemente ousado para se destacar como um projeto alternativo. Fica ali num limbo mediano, sem qualquer identidade definida. Em Good Boy, acompanhamos um homem doente que se refugia na casa do avô, levando consigo o seu fiel amigo de quatro patas. A partir daí, o cão começa a sentir que algo está errado, e o público, tal como ele, é forçado a juntar as peças do puzzle para tentar descobrir o que realmente se passa. É um conceito interessante, mas a execução não ajuda. A narrativa parece querer ser um enigma e deixar situações à interpretação do cachorro e do espectador, quando na verdade precisava de ser uma experiência emocional e sólida. Esta produção é daqueles casos em que menos seria mais. Teria funcionado muito melhor se tivesse optado por uma história de assombração mais tradicional, onde acompanhássemos uma família a lidar com um espírito em casa e, no fim, o cão tivesse um papel crucial para ajudar a resolver o mistério. Algo simples, mas com alma, essência e emoção. Em vez disso, temos uma história fria, distante e desprovida de qualquer vínculo emocional, exatamente o oposto do que esta premissa exigia. A ausência de emoção é o maior problema. Por mais que seja interessante observar o ponto de vista do herói canino, falta-lhe calor, falta-lhe a relação com o dono que nos faria importar com o que acontece. Tudo é demasiado sombrio, demasiado contido. A única coisa que realmente se salva é o pequeno Indy, o cão, que é a presença mais constante e o único elo emocional do filme. A sua atuação é tão genuína que, honestamente, acabei por me importar mais com ele do que com qualquer personagem humana. Espero sinceramente que tenha sido bem tratado nas cenas mais exigentes, porque ele é, sem dúvida, a alma de Good Boy. É uma pena que esta tentativa tenha falhado, porque havia potencial. Talvez o público o receba bem o suficiente para justificar uma sequela e, quem sabe, numa próxima vez, consigam corrigir os erros e transformar esta ideia curiosa numa história realmente bonita e emocional.

Pedro Quintão

Pedro Quintão

Escrita em 23 de Outubro de 2025

Confesso que estava bastante ansioso por ver Good Boy. Não esperava um conceito inovador, apenas aguardava um filme de terror mais familiar e acessível, mas contado através de uma perspetiva canina. Sendo algo que, à partida, me parecia curioso. A ideia é boa, sem dúvida, mas a execução fica muito aquém do que poderia ter sido. O filme tenta seguir uma abordagem experimental, utilizando o mistério e uma narrativa fragmentada, mas acaba por se perder nisso. Não apresenta uma trama suficientemente convencional para criarmos empatia ou ligação com as personagens, nem é suficientemente ousado para se destacar como um projeto alternativo. Fica ali num limbo mediano, sem qualquer identidade definida. Em Good Boy, acompanhamos um homem doente que se refugia na casa do avô, levando consigo o seu fiel amigo de quatro patas. A partir daí, o cão começa a sentir que algo está errado, e o público, tal como ele, é forçado a juntar as peças do puzzle para tentar descobrir o que realmente se passa. É um conceito interessante, mas a execução não ajuda. A narrativa parece querer ser um enigma e deixar situações à interpretação do cachorro e do espectador, quando na verdade precisava de ser uma experiência emocional e sólida. Esta produção é daqueles casos em que menos seria mais. Teria funcionado muito melhor se tivesse optado por uma história de assombração mais tradicional, onde acompanhássemos uma família a lidar com um espírito em casa e, no fim, o cão tivesse um papel crucial para ajudar a resolver o mistério. Algo simples, mas com alma, essência e emoção. Em vez disso, temos uma história fria, distante e desprovida de qualquer vínculo emocional, exatamente o oposto do que esta premissa exigia. A ausência de emoção é o maior problema. Por mais que seja interessante observar o ponto de vista do herói canino, falta-lhe calor, falta-lhe a relação com o dono que nos faria importar com o que acontece. Tudo é demasiado sombrio, demasiado contido. A única coisa que realmente se salva é o pequeno Indy, o cão, que é a presença mais constante e o único elo emocional do filme. A sua atuação é tão genuína que, honestamente, acabei por me importar mais com ele do que com qualquer personagem humana. Espero sinceramente que tenha sido bem tratado nas cenas mais exigentes, porque ele é, sem dúvida, a alma de Good Boy. É uma pena que esta tentativa tenha falhado, porque havia potencial. Talvez o público o receba bem o suficiente para justificar uma sequela e, quem sabe, numa próxima vez, consigam corrigir os erros e transformar esta ideia curiosa numa história realmente bonita e emocional.

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