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Desvendando o Clássico: O Significado de ‘Seven’ e Seu Final Impactante

Publicado por I Love Cinema
13 de fevereiro, 2025 às 10:12

Introdução ao Clássico ‘Seven’

O filme ‘Seven’, dirigido por David Fincher, é uma obra que continua a intrigá-lo e a fasciná-lo, quase três décadas após seu lançamento. Lançado em 1995, este thriller psicológico se destaca não apenas por suas performances marcantes, especialmente de Morgan Freeman e Brad Pitt, mas também por um enredo que desafia as convenções do cinema tradicional. Neste post, vamos explorar o significado por trás de cada assassinato, analisar a construção de sua narrativa sombria e, claro, discutir o final chocante que desafiou as expectativas do público.

Os Sete Pecados Capitais

O filme gira em torno da representação dos sete pecados capitais, uma estrutura narrativa que serve como a espinha dorsal dos crimes. O detetive William Somerset (Morgan Freeman) e o jovem policial David Mills (Brad Pitt) se deparam com uma série de assassinatos, cada um simbolizando um pecado. Desde a gula até a ira, cada crime é uma reflexão perturbadora sobre a natureza humana e a moralidade.

Primeiro Crime: Gula

O primeiro pecado abordado é a gula, ilustrado pelo assassinato de um homem obeso, forçado a comer até a morte. A brutalidade dessa cena serve não apenas para chocar, mas para instigar uma reflexão sobre os excessos da vida moderna.

Segundo Crime: Cobiça

O advogado assassinado, representando a cobiça, traz à tona questões sobre ética e corrupção. A cena do crime, com o sangue pintando a palavra “cobiça” na parede, evidencia a crítica social implícita no filme.

Terceiro Crime: Preguiça

A preguiça é representada de forma visceral com a descoberta de um homem amarrado à cama, em estado de total vulnerabilidade e desespero. A alegoria aqui é clara: a negligência pode levar a consequências horríveis.

Quarto Crime: Luxúria

O pecado da luxúria é explorado em uma cena perturbadora que contrasta o prazer carnal com a morte, trazendo à tona os extremos do desejo humano.

Quinto Crime: Inveja

A apresentação do quinto crime envolve uma jovem desfigurada, que se vê diante de uma escolha impossível, evocando empatia e horror simultaneamente. O dilema moral é palpável.

Sexto e Sétimo Crimes: Ira e Inveja

O clímax do filme se aproxima com a entrega de John Doe (Kevin Spacey) aos detetives. Ele revela que as suas últimas vítimas são ligadas à ira e à inveja, culminando em uma conclusão trágica e imprevisível, onde o desespero de Mills o leva a uma escolha fatídica.

O Final Chocante

A cena final, que muitos consideram o coração do filme, é marcada pela revelação brutal. A cabeça da esposa de Mills, Tracy, é enviada a ele, levando a um desfecho onde a ira consome Mills. Essa conclusão não é apenas impactante, mas convida a um debate ético sobre o ciclo de violência e a moralidade. A necessidade de vingar sua esposa tira Mills da sanidade e o leva a assumir o próprio pecado capital.

O Papel de David Fincher

A visão de Fincher para ‘Seven’ era clara desde o início. Ele lutou para manter o final original, que foi quase cortado devido a preocupações da produção. Sua determinação em preservar a essência do filme é um testemunho da sua habilidade como diretor.

Legado de ‘Seven’

‘Seven’ se tornou um clássico moderno, um filme que transcende seus elementos de thriller para oferecer uma profunda reflexão sobre a condição humana. O impacto emocional que provoca, somado à sua estética sombria, fez com que fosse reverenciado tanto pela crítica quanto pelo público. Além disso, a intertextualidade com obras literárias, como ‘A Divina Comédia’, adiciona camadas de significado que garantem múltiplas interpretações a cada nova visualização.

Considerações Finais

Reassistir ‘Seven’ é descobrir novas nuances, novos significados e até mesmo novas interpretações de seus personagens. O que você acha do final? Como a obra de Fincher ressoa com os tempos atuais? Compartilhe seus pensamentos e nos diga se você também é um fã deste filme icônico.

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